PERFIL PSICOLÓGICO E COMPORTAMENTAL DE AGRESSOR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Subárea: Psicologia jurídica.
Orientador: Pablo Abdon da Costa Francez.
Autores: Renata Kelly Paraense da Silva; Leticia dos Santos Martins.
E-mail: renata.paraense@hotmail.com
Introdução: A cada ano as taxas referentes aos dados de agressão contra crianças e adolescentes cresce em nosso país, especialmente em áreas de maior vulnerabilidade social, o que é mensurado como um grave problema de saúde pública no Brasil, especialmente quando se trata de violência sexual contra o público de menor idade legal. A área da psicologia, bem como da psiquiatria, desde os primórdios de sua existência busca compreender tais ações dos agressores e as consequências que as atitudes causam nos agredidos. Para tanto, os pontos que mais são analisados têm foco no perfil dos agressores para, através da psicologia social e comportamental, analisar os fatores sociais e até mesmo biológicos que levam os agressores a focar em crianças e adolescentes para praticar um ato de agressão. Objetivo: Por isso, o presente trabalho trata-se de uma análise de artigos de revisão e tem por objetivo analisar os fatores comportamentais dos agressores para a tomada de decisão de agredir crianças e adolescentes. Metodologia: Para isso, foi realizada uma pesquisa no “scholar google” com as palavras-chave: Psicologia comportamental; agressor de crianças e agressor de adolescentes. Foram selecionados dez estudos para compor os resultados entre os anos de 2019 a 2023, que albergavam o tema escolhido. Resultados e discussão: Dentre os estudos, foi observado que em todas pesquisas selecionadas, se fala que os agressores sofreram algum tipo de abuso na infância e acabam por reproduzir o mesmo efeito, após a maioridade, com outras crianças e adolescentes. Os autores postulam que a maioria dos casos de agressão é cometido por familiares, amigos próximos ou por pessoas desconhecidas, nesta ordem. Além disso, há estudos que demonstram que a maioria dos casos é cometido por homens, principalmente por aqueles que durante a adolescência tinham problemas com a autoestima. Outro ponto a ser citado é o ambiente familiar do agressor, que geralmente é um ambiente hostil e sem acolhimento e, por isso, no perfil dos agressores tende a ser observado frieza nas ações e falta de empatia ou mesmo de remorso e arrependimento. Considerações finais: Em suma, os agressores de crianças e adolescentes tendem a reproduzir as situações que passaram durante a própria infância e adolescência, o que caracteriza as atitudes da maioria dos agressores com vista à psicologia comportamental dos indivíduos.
Palavras-chave: Psicologia comportamental. Agressor. Crianças e adolescentes.
Comissão Organizadora
Guilherme da Mota Carvalho
Pablo Abdon da Costa Francez
Comissão Científica
Pablo Abdon da Costa Francez