Análise epidemiológica da Doença de Chagas: a efetividade das medidas de controle e prevenção

  • Autor
  • Isabella Victória Pereira de Barros
  • Co-autores
  • Isabella Carvalho Pagnussat , Laise de Paula Maitelli , Dra. Fernanda Vanessa Pereira de Barros
  • Resumo
  •  

    INTRODUÇÃO: A Doença de Chagas (DC) de origem infecciosa por alguns anos tem sido considerada uma patologia negligenciada por muitos países, produzindo efeitos negativos com as altas taxas de morbimortalidade, principalmente na população mais vulnerável numa perspectiva econômica. A prevenção está diretamente relacionada às formas de transmissão principalmente com uso de inseticidas, evitando assim a formação de colônias, cuidados higiênicos com os alimentos, e equipamentos de proteção aos expostos em atividades rurais, a qual visa à diminuição nos números de casos e efetividade na prevenção (BRASIL, 2020). OBJETIVO: Analisar e demonstrar a importância das ações de prevenção e controle numérico dos casos baseados nas notificações do Sistema Único de Saúde. MÉTODO: Este trabalho teve como base, uma análise de dados do Sistema de Informação de Agravos e Notificações publicados no Boletim Epidemiológico de edição especial do dia mundial da DC. Ainda, foi utilizado o programa Microsoft Excel 365 versão 16.0 do ano 2019 para confecção dos gráficos e planilhas. O único critério utilizado foi inclusivo, para os dados direcionados à doença de chagas. RESULTADOS: No período de 2007 a 2015, o número de casos para DC no Brasil foi de 105.423 (0,055%) para 70.241 (0,034%) infectados, respectivamente, mantendo uma proporção maior entre os residentes da área urbana – 71,96% (no ano de 2015). O perfil sociodemográfico da disseminação foi prevalente no sexo masculino (53,56%), raça/cor parda (77,81%) e idade média de 32,59 anos. A região Norte apresenta o maior coeficiente de incidência de casos 94,41%, com média entre 2007-2019 de 222,23, enquanto a média brasileira foi de 235,38. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A DC traz consigo uma elevada taxa de morbidade, principalmente à parcela mais pobre da população, mesmo diante da diminuição nacional nos números de caso, ainda há regiões concentrada com elevadas taxa de prevalência. Assim, faz-se necessário estabelecer estratégias que possam rastrear de forma mais ampla e com equidade os números de casos em todos os estados federativos com prioridades, sendo a normatização da notificação compulsória da DC fundamental. Ademais, a importância da efetividade das estratégias de prevenção, contribuindo assim para o controle e entendimento da doença, minimizando as altas taxas de morbimortalidade do paciente chagásico.

  • Palavras-chave
  • Chagas, notificações, epidemiologia.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • VIGILÂNCIA EM SAÚDE PARA DOENÇAS INFECCIOSAS
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