ANATOMIA DE PROPÁGULOS APICAIS E INTERMEDIÁRIOS DE Enterolobium contortisiliquum (VELL.)

  • Autor
  • Maria Vitória Thanyse Araújo de Medeiros
  • Co-autores
  • Poliana Coqueiro Dias Araújo , Edilzilene Aparecida da Silva Lima , Gleydson Vinicius dos Santos Silveira , Francisco Emerson Fernandes de Felice
  • Resumo
  • A Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong, pertencente à família Fabaceae (Timbaúba), é nativa da caatinga, utilizada para reflorestamento em áreas degradadas, além disso, com a sua casca produz-se sabão, protótipo para a fabricação de canoas e brinquedos. Não existem uma metodologia de propagação vegetativa estabelecida para E. contortisiliquum, neste caso, faz-se necessário estudos que compreenda a anatomia dos propágulos vegetativos utilizados no enraizamento adventício. Nas espécies consideradas de fácil enraizamento existem poucas ou até ausência de barreiras que dificultam a emergência radicular. Entretanto, nas espécies de difícil enraizamento, existem barreiras anatômicas em seus tecidos que dificultam a emergência de raízes, tais como anéis de esclerênquima envolvendo o câmbio. Assim, objetivou-se analisar a anatomia de propágulos apicais e intermediários de E. contortisiliquum com vistas à investigação de possíveis barreiras anatômicas para o enraizamento adventício. Para a anatomia foram selecionadas minicepas de Timbaúba mantidas em minijardim, em canaletão de areia, sendo retiradas brotações de 10 minicepas, e em sequência procedeu-se com os cortes das brotações, sendas estas individualizadas em apicais e intermediários. Para cada amostra coletada, foram preparadas cinco lâminas histológicas, cortando-se, com auxílio de lâmina cortante, secções transversais do caule a mão livre à altura de 2 mm da base das miniestacas. Na coloração dos tecidos utilizou-se a safranina, 20 segundos, logo em seguida foi retirado o excesso da coloração com o álcool etílico 96%, para o acompanhamento da análise foi utilizado o microscópico eletrônico, com a amplificação de 4X. Resulta-se que das amostras dos tecidos apicais, em 30%, o anel de esclerênquima é contínuo, e das miniestacas intermediárias, 90%, apresentam anel de esclerênquima contínuos, ou seja, há maior probabilidade de ocorrer maior índice de enraizamento e com maior velocidade na emissão das raízes nos propágulos de origem apical. Assim, conclui-se que os caules das porções apicais têm menos barreiras anatômicas ao enraizamento adventício que os propágulos intermediários.

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Palavras-chave
  • Enraizamento adventício; Propagação vegetativa; Produção de mudas.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Silvicultura
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A criação de cursos de Engenharia Florestal no semiárido nordestino, além de caráter ambiental, possui importância econômica para a região. Tendo em vista a atuação deste profissional florestal no Semiárido, pretendeu-se com o simpósio abordar temas relacionados, principalmente, à produção florestal e as potencialidades e limitações deste tipo de ambiente, mostrando as formas de obtenção de renda a partir dos recursos florestais e seus produtos, principalmente das Florestas Secas, presentes no nordeste brasileiro. Pensando nisso, e na integração entre profissionais da área florestal e áreas afins e o setor produtivo florestal, é que o II SIMPÓSIO POTIGUAR DE ENGENHARIA FLORESTAL e IV SEMANA ACADÊMICA DA ENGENHARIA FLORESTAL tem como tema geral “Mercado, Desafios e Sustentabilidade no Semiárido” e teve a participação de atores do setor florestal da região. A primeira edição (I SIMPÓSIO POTIGUAR DE ENGENHARIA FLORESTAL e III SEMANA DE ENGENHARIA FLORESTAL) ocorreu em novembro de 2018, no Campus Mossoró da UFERSA. Nesta segunda edição do evento foram abordados temas atuais de interesse do setor florestal do Nordeste, a fim de promover o debate das questões essenciais ligadas à economia e produção florestal, bem como os benefícios trazidos pelo uso sustentável dos recursos florestais, madeireiros e não madeireiros. O objetivo geral do evento foi o de fomentar o debate sobre a potencialidade e as limitações do setor florestal no Semiárido brasileiro e oportunizar, assim, aos participantes, um ambiente de discussão sobre a contribuição desse setor no desenvolvimento regional. O evento buscou se tornar atrativo para um público bastante diversificado. O evento compreendeu 6 palestras e 3 mesas-redondas com membros da sociedade civil e governamental, que versaram sobre o mercado florestal, potencialidades e limitações do Semiárido e sobre a sustentabilidade da atividade florestal em ambiente semiárido. O evento teve também a parte científica, recebendo 19 resumos expandidos dentro de linhas de pesquisa com foco em: Mercado, Desafios e Sustentabilidade no Semiárido. Cabe destacar que, paralelamente, aconteceu a IV SEMANA DE ENGENHARIA FLORESTAL, organizada pelo Centro Acadêmico de Engenharia Florestal - CAEF, com o apoio da Coordenação do Curso de Engenharia Florestal, ambos da UFERSA. Espera-se ter proporcionado a integração entre universidade e comunidade e despertado em todos o interesse pelas questões relacionadas à produção florestal no semiárido.

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