COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE DUAS PRAÇAS DO CENTRO DE MOSSORÓ, RN

  • Autor
  • Janine Pereira Peixôto
  • Co-autores
  • Enaira Liany Bezerra dos Santos , Sarah Rosannia Medeiros de Lima , Maria Dayanne Vieira , Roseano Medeiros da Silva , Zildenice Matias Guedes Maia
  • Resumo
  • É predominante o cultivo de espécies exóticas nas praças das cidades brasileiras, embora a flora local tenha potencialidades paisagísticas. Com a sua cultivação possibilita a sua conservação e proporção dos seus benefícios, como também dá a possibilidade que as gerações futuras tenham conhecimento das mesmas. Este trabalho objetiva fazer um levantamento da composição florística de duas praças: Praça Bento Praxedes e Praça da Independência, localizadas na cidade de Mossoró, por meio de uma revisão bibliográfica do trabalho de Santos (2021). Na Praça Bento Praxedes foram inventariadas no total 70 árvores: Aracaceae (4 Livistona chinensis - 5,71%); Bignoniaceae (19 Tabebuia aurea - 27,14 % e 22 Handroanthus - 31,43 %); Bombacaceae (1 Bombax malabaricum - 1,4 %); Chrysobalanaceae (5 Licania tomentosa- 7,14%); Fabaceae (1 Cassia fistula L. 1,43 %, 2 Tamarindus indica L. 2,86 %, 1 Bauhinia forficata - 1,43 %, 13 Azadirachta indica - 18,57 %), 2 Não identificadas - 2,86%). 67, 65 % eram espécies nativas, enquanto que 32, 35% exóticas. Já na Praça da Independência foram inventariadas 18 árvores:  Anacardiaceae (3 Mangifera indica - 16,67%); Arecaceae (1 Livistonia chinensis - 5,56%); Bignoniaceae (1 Tabebuia aurea - 5,56%); Combretaceae (4 Terminalia catappa, - 22,22%); Fabaceae (1 Senna siamea - 5,56%,1 Delonix regia - 5,56%); Meliaceae (5 Azadirachta indica - 27,78%); Oleaceae (1 Olea europaea - 5,56 %); e Rhamnaceae (1 Ziziphus joazeiro - 5,56 %). Constou-se que 88, 89% das espécies eram exóticas e 11,11% nativas. Conclui-se que há um número expressivo de espécies exóticas, principalmente na segunda, dado este que corrobora com a afirmação de Lorenzi (1992). Portanto é imprescindível que seja cultivada espécies nativas nas praças para garantir a conservação da sua biodiversidade.

  • Palavras-chave
  • Biodiversidade; Espécies nativas; Espécies exóticas.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Meio Ambiente e Conservação da Natureza
Voltar

A criação de cursos de Engenharia Florestal no semiárido nordestino, além de caráter ambiental, possui importância econômica para a região. Tendo em vista a atuação deste profissional florestal no Semiárido, pretendeu-se com o simpósio abordar temas relacionados, principalmente, à produção florestal e as potencialidades e limitações deste tipo de ambiente, mostrando as formas de obtenção de renda a partir dos recursos florestais e seus produtos, principalmente das Florestas Secas, presentes no nordeste brasileiro. Pensando nisso, e na integração entre profissionais da área florestal e áreas afins e o setor produtivo florestal, é que o II SIMPÓSIO POTIGUAR DE ENGENHARIA FLORESTAL e IV SEMANA ACADÊMICA DA ENGENHARIA FLORESTAL tem como tema geral “Mercado, Desafios e Sustentabilidade no Semiárido” e teve a participação de atores do setor florestal da região. A primeira edição (I SIMPÓSIO POTIGUAR DE ENGENHARIA FLORESTAL e III SEMANA DE ENGENHARIA FLORESTAL) ocorreu em novembro de 2018, no Campus Mossoró da UFERSA. Nesta segunda edição do evento foram abordados temas atuais de interesse do setor florestal do Nordeste, a fim de promover o debate das questões essenciais ligadas à economia e produção florestal, bem como os benefícios trazidos pelo uso sustentável dos recursos florestais, madeireiros e não madeireiros. O objetivo geral do evento foi o de fomentar o debate sobre a potencialidade e as limitações do setor florestal no Semiárido brasileiro e oportunizar, assim, aos participantes, um ambiente de discussão sobre a contribuição desse setor no desenvolvimento regional. O evento buscou se tornar atrativo para um público bastante diversificado. O evento compreendeu 6 palestras e 3 mesas-redondas com membros da sociedade civil e governamental, que versaram sobre o mercado florestal, potencialidades e limitações do Semiárido e sobre a sustentabilidade da atividade florestal em ambiente semiárido. O evento teve também a parte científica, recebendo 19 resumos expandidos dentro de linhas de pesquisa com foco em: Mercado, Desafios e Sustentabilidade no Semiárido. Cabe destacar que, paralelamente, aconteceu a IV SEMANA DE ENGENHARIA FLORESTAL, organizada pelo Centro Acadêmico de Engenharia Florestal - CAEF, com o apoio da Coordenação do Curso de Engenharia Florestal, ambos da UFERSA. Espera-se ter proporcionado a integração entre universidade e comunidade e despertado em todos o interesse pelas questões relacionadas à produção florestal no semiárido.

  • Manejo Florestal
  • Silvicultura
  • Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais
  • Meio Ambiente e Conservação da Natureza

Comissão Organizadora

CENTRO ACADÊMICO DE ENGENHARIA FLORESTAL MATA BRANCA - UFERSA

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL - UFERSA

Comissão Científica

Profa. Dra. Elizângela Cabral dos Santos

Prof. Dr.Marco Antonio Diodato

Prof. Dr.Carlos José da Silva

Profa. Dra. Rejane Tavares Botrel

Profa. Dra. Gabriela Salami

Prof. Dr. Emanuel Araújo Silva

 

Coordenação de Engenharia Florestal - Ufersa: engflorestal@ufersa.edu.br

Centro Acadêmico de Engenharia Florestal: caefufersa@gmail.com