CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DA MADEIRA DE Mimosa caesalpiniifolia Benth

  • Autor
  • Ramona Rodrigues Amaro de Oliveira
  • Co-autores
  • Joana Alice Galdino de Souza , Rafael Rodolfo de Melo
  • Resumo
  • A caracterização física da madeira de espécies da Caatinga ainda é pouco encontrada na literatura.  Existe uma lacuna de estudos e pesquisas sobre qual é a aplicabilidade da madeira nativa do semiárido brasileiro, seja pelas características de diâmetro pequeno ou até mesmo pela falta de informações necessárias para avaliar em qual setor da sociedade está madeira seria bem aplicada. O objetivo deste trabalho é caracterizar as propriedades físicas da madeira da Mimosa caesalpiniifolia Benth (Sabiá), os parâmetros avaliados foram porosidade, densidade aparente e teor de umidade. A coleta do material foi realizada no município de Governador Dix-Sept Rosado, RN. Foram abatidas três árvores e removidos cinco discos com 10 cm de espessura à 0% (base), 25%, 50%, 75% e 100% da altura total do fuste. Em laboratório, retirou-se cunhas de ¼ do tamanho total de cada disco para serem preparadas as subamostras. Cada fração foi separada de acordo com a posição no sentido medula-casca (separados em medula, intermediário e casca). Inicialmente mensurou-se as massas de cada subamostra em teor de umidade em equilíbrio e após, foram colocadas submersas em água durante duas semanas, até estabilizar em massa saturada. Realizou-se o volume dos corpos de prova através do método de deslocamento de água. Além disso, as subamostras foram postas na estufa a 105°C durante 48 horas até atingir massa constante.  Ao saírem da estufa, as amostras foram mensuradas novamente para obtenção da massa seca. Assim, obtiveram-se os dados para determinar a densidade aparente, porosidade e teor de umidade. Os resultados médios obtidos para as propriedades físicas da madeira de M. caesalpiniifolia foram os seguintes: para a densidade aparente à condições ambientais de umidade, o valor médio foi de 1,21g/cm³. O valor do teor de umidade em base úmida verificado foi de 8,25% e a porosidade foi de 50,78%. De acordo com os resultados, a madeira de M. caesalpiniifolia possui uma densidade alta, podendo ser indicada para diversas finalidades.

  • Palavras-chave
  • Caatinga; densidade aparente; Sabiá
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais
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A criação de cursos de Engenharia Florestal no semiárido nordestino, além de caráter ambiental, possui importância econômica para a região. Tendo em vista a atuação deste profissional florestal no Semiárido, pretendeu-se com o simpósio abordar temas relacionados, principalmente, à produção florestal e as potencialidades e limitações deste tipo de ambiente, mostrando as formas de obtenção de renda a partir dos recursos florestais e seus produtos, principalmente das Florestas Secas, presentes no nordeste brasileiro. Pensando nisso, e na integração entre profissionais da área florestal e áreas afins e o setor produtivo florestal, é que o II SIMPÓSIO POTIGUAR DE ENGENHARIA FLORESTAL e IV SEMANA ACADÊMICA DA ENGENHARIA FLORESTAL tem como tema geral “Mercado, Desafios e Sustentabilidade no Semiárido” e teve a participação de atores do setor florestal da região. A primeira edição (I SIMPÓSIO POTIGUAR DE ENGENHARIA FLORESTAL e III SEMANA DE ENGENHARIA FLORESTAL) ocorreu em novembro de 2018, no Campus Mossoró da UFERSA. Nesta segunda edição do evento foram abordados temas atuais de interesse do setor florestal do Nordeste, a fim de promover o debate das questões essenciais ligadas à economia e produção florestal, bem como os benefícios trazidos pelo uso sustentável dos recursos florestais, madeireiros e não madeireiros. O objetivo geral do evento foi o de fomentar o debate sobre a potencialidade e as limitações do setor florestal no Semiárido brasileiro e oportunizar, assim, aos participantes, um ambiente de discussão sobre a contribuição desse setor no desenvolvimento regional. O evento buscou se tornar atrativo para um público bastante diversificado. O evento compreendeu 6 palestras e 3 mesas-redondas com membros da sociedade civil e governamental, que versaram sobre o mercado florestal, potencialidades e limitações do Semiárido e sobre a sustentabilidade da atividade florestal em ambiente semiárido. O evento teve também a parte científica, recebendo 19 resumos expandidos dentro de linhas de pesquisa com foco em: Mercado, Desafios e Sustentabilidade no Semiárido. Cabe destacar que, paralelamente, aconteceu a IV SEMANA DE ENGENHARIA FLORESTAL, organizada pelo Centro Acadêmico de Engenharia Florestal - CAEF, com o apoio da Coordenação do Curso de Engenharia Florestal, ambos da UFERSA. Espera-se ter proporcionado a integração entre universidade e comunidade e despertado em todos o interesse pelas questões relacionadas à produção florestal no semiárido.

  • Manejo Florestal
  • Silvicultura
  • Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais
  • Meio Ambiente e Conservação da Natureza

Comissão Organizadora

CENTRO ACADÊMICO DE ENGENHARIA FLORESTAL MATA BRANCA - UFERSA

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL - UFERSA

Comissão Científica

Profa. Dra. Elizângela Cabral dos Santos

Prof. Dr.Marco Antonio Diodato

Prof. Dr.Carlos José da Silva

Profa. Dra. Rejane Tavares Botrel

Profa. Dra. Gabriela Salami

Prof. Dr. Emanuel Araújo Silva

 

Coordenação de Engenharia Florestal - Ufersa: engflorestal@ufersa.edu.br

Centro Acadêmico de Engenharia Florestal: caefufersa@gmail.com