Desde a morte de Cristo no ano 33 d.C., aos primeiros relatos escritos a respeito Dele, por volta dos anos 60 e 70 d.C., têm-se um período de aproximadamente trinta anos de disputas teológicas, no qual surgem diversos modos de interpretar a pessoa de Jesus. Entre essas formas de interpretação, surge um cristianismo que, inspirado no Gnosticismo, prega um Jesus ressuscitado que vive dentro de cada pessoa. Essa característica é identificada no apócrifo de Maria Madalena, descoberto em Nag Hammadi, no Egito. Apócrifo, porque não reconhecido ou não aprovado no cânon da Igreja Católica. Tal apócrifo, por sua vez, não mostra somente como se deveria viver em Cristo, mas, ainda, como a liderança de uma mulher, em meio a um grupo de apóstolos homens, gerou, e continua a gerar, conflitos dentro do cristianismo. Ainda, nos primeiros séculos d.C., alguns movimentos filosóficos inspirados nas culturas grega e egípcia, como o próprio Gnosticismo, foram considerados movimentos heréticos pela Igreja que se fixava. Sob esta perspectiva, e mediante uma comparação entre a Madalena apresentada no texto do cânon e a Madalena apresentada no apócrifo, realizar-se-á, no presente trabalho, uma leitura crítica do filme “Maria Madalena”, de Garth Davis, de modo a identificar como a figura da apóstola de Cristo vem sendo trabalhada no contexto atual, de uma sociedade que, ao século XXI, persiste em, ou necessita, compreender o papel exercido por essa mulher na história do homem que foi considerado por muitos, e principalmente pelos cristãos, como o “Filho de Deus”.
Entre os dias 12 e 14 de setembro de 2018, a Universidade Federal de Alagoas – Ufal, sediou o IV Congresso Nordestino de Ciências da Religião e Teologia. A iniciativa nasceu do convite da comissão organizadora da última edição do evento, realizado em 2016, na UNICAP, em Recife-PE. Após o convite, o Núcleo de Estudos em Ciências da Religião – NECIR da Ufal acolheu esta tarefa por compreender a importância do debate acadêmico acerca das temáticas relacionadas às Ciências da Religião e à Teologia.
O tema escolhido para a quarta edição do congresso foi “Religião, Resistência e Direitos Humanos”. Este foi um convite para lembrar a comunidade que a religião é o exercício da pluralidade, do respeito e da verdade, por isso cabe-nos pensar como as ideias antidemocráticas provocam um discurso de ódio, propiciam a violência ao abandonar a essência do fenômeno religioso. Nestes termos, o estado democrático tem a tarefa de debater sobre multiculturalismo e interculturalíssimo religioso; lembrar que a religião é o exercício do sagrado.
Coordenação Geral
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Coordenação Executiva
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão Científica
Henrique Cahet - (Coordenador) - UFAL
José Guibson Delgado Dantas - UFAL
Francisco Pereira de Souza - UFAL
Clébio Correia - UNEAL
Gilbraz Aragão - UNICAP
Jeyson Messias Rodrigues
Murilo Alves – UFAL
Suely Pereira - CESMAC
Maria Jeane dos Santos Alves - UFS
Newton Darwin Cabral - UNICAP
Dilaine Sampaio - UFPB
Carlos André Cavalcanti - UFPB
Manoel Henrique de Melo Santana - CESMAC
Márcia Brito Nery Alves - UFAL
Comissão de Logística
José Vicente Medeiros da Silva - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Infraestrutura
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Comunicação
Carley Rodrigues Alves - UFAL
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão de Transportes
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão Cultural
Márcia Brito Nery Alves - FRM
Jeyson Messias Rodrigues - UFAL
Carley Rodrigues Alves (carley@arapiraca.ufal.br)
Comissão de Comunicação