PENTECOSTALISMO EM TEMPOS NEOLIBERAIS, A QUARTA ONDA

PENTECOSTALISMO EM TEMPOS NEOLIBERAIS, A QUARTA ONDA

• Autor
• PAULO CEZAR BORGES MARTINS, docente da UNEB- Universidade do Estado da Bahia. Sociólogo, doutor em Sociologia.
• Co-autores
• MÔNICA PINCHEMEL NASCIMENTO, docente da UNEB- Universidade do Estado da Bahia. Psicóloga, especialista em Psicologia da Educação
• Resumo

• O pentecostalismo no Brasil não é cego politicamente. Desde seus primórdios, no final da primeira década do século passado, já é possível depreender, atentando para  a localização de seus templos, uma tendência político-ideológica de seu ministério,  que sua trajetória só fez acentuar, como se viu durante os trabalhos da ANC e, mais recentemente, na postura pró-capital que têm adotado os parlamentares componentes da bancada evangélica, nestes tempos pós-Golpe de 2016. Durante sua história, sucederam-se três dimensões de pentecostalismo, diferenciadas por posturas teológicas e eclesiais muito particulares, pentecostalismo clássico, deuteropentecostalismo e neopentecostalismo, salientando-se, nesta última, a forte presença midiática e também a postura agressiva em relação às religiões de matriz africana, segundo têm constatado estudiosos dessa forma de religiosidade, mas que vão desaguar numa quarta e recente tendência, na qual se fraciona a organização eclesial, passando a predominar as micro igrejas de garagem ou de bairro em lugar das grandes estruturas.

• Palavras-chave
• racismo, intolerância, defesa dos interesses do capital, igrejas de garagem
• Área Temática
• GT 10 - RELIGIÃO COMO POIESIS: A RELIGIÃO COMO ARTE, SENDO ACONTECIMENTO DA VERDADE (UNEB)

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