No Mundo Pós-Secular habermasiano a inclusão da Religião é vista como a principal saída para uma harmoniosa convivência, pois favorecem a motivação da vontade e liberdade nas pessoas que buscam o bem comum. A mutua contribuição e aprendizado propiciam o ambiente adequado para a formação de uma união social que serve como garantia para o próprio Estado Democrático. Habermas (2012, p.) descreve “Cidadãos e comunidades religiosas devem permanecer livres para ser representadas como tais no âmbito público, para fazer uso de uma linguagem religiosa e para usar argumentos correspondentes”. A transposição das mensagens religiosas para uma linguagem secular faz com que se perca a força vital do argumento, o que gera então o vinculo do Estado Democrático para que a modernidade não caminhe para uma instabilidade social? O Estado enquanto campo teórico é capaz de firmar-se, mas o que garante no sentido prático o vinculo social de todos independente das visões de mundo? O que faz com que agimos de modo correto eticamente mesmo que isto nos prejudique? Tal motivação para Habermas bebe diretamente da solidariedade como fonte que abastece, mesmo que não percebamos. E por isso para ele a secularização não pode chegar ao extremo, mas ele procura uma mediação entre todos, uma frutuosa convivência. Ele acredita que com o uso da Racionalidade Comunicativa e a inserção da Religião no meio social pode auxiliar a todos numa convivência harmoniosa.
Entre os dias 12 e 14 de setembro de 2018, a Universidade Federal de Alagoas – Ufal, sediou o IV Congresso Nordestino de Ciências da Religião e Teologia. A iniciativa nasceu do convite da comissão organizadora da última edição do evento, realizado em 2016, na UNICAP, em Recife-PE. Após o convite, o Núcleo de Estudos em Ciências da Religião – NECIR da Ufal acolheu esta tarefa por compreender a importância do debate acadêmico acerca das temáticas relacionadas às Ciências da Religião e à Teologia.
O tema escolhido para a quarta edição do congresso foi “Religião, Resistência e Direitos Humanos”. Este foi um convite para lembrar a comunidade que a religião é o exercício da pluralidade, do respeito e da verdade, por isso cabe-nos pensar como as ideias antidemocráticas provocam um discurso de ódio, propiciam a violência ao abandonar a essência do fenômeno religioso. Nestes termos, o estado democrático tem a tarefa de debater sobre multiculturalismo e interculturalíssimo religioso; lembrar que a religião é o exercício do sagrado.
Coordenação Geral
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Coordenação Executiva
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão Científica
Henrique Cahet - (Coordenador) - UFAL
José Guibson Delgado Dantas - UFAL
Francisco Pereira de Souza - UFAL
Clébio Correia - UNEAL
Gilbraz Aragão - UNICAP
Jeyson Messias Rodrigues
Murilo Alves – UFAL
Suely Pereira - CESMAC
Maria Jeane dos Santos Alves - UFS
Newton Darwin Cabral - UNICAP
Dilaine Sampaio - UFPB
Carlos André Cavalcanti - UFPB
Manoel Henrique de Melo Santana - CESMAC
Márcia Brito Nery Alves - UFAL
Comissão de Logística
José Vicente Medeiros da Silva - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Infraestrutura
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Comunicação
Carley Rodrigues Alves - UFAL
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão de Transportes
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão Cultural
Márcia Brito Nery Alves - FRM
Jeyson Messias Rodrigues - UFAL
Carley Rodrigues Alves (carley@arapiraca.ufal.br)
Comissão de Comunicação