Este trabalho propõe uma abordagem sobre o culto a Princesas Africanas denominadas de Tobóssis, cultuadas através da Religião de Matriz Africana conhecida como Tambor de Mina, presentes principalmente nos estados do Maranhão e Pará. Primeiramente, busca-se saber quais as origens da prática religiosa proveniente da Casa das Minas, que localizava-se em São Luís/MA. Outra questão em que se norteia está pesquisa etnográfica é saber se o culto que era praticado na referida casa foi extinto com o declínio da casa, ou se o mesmo foi reinventado em outras casas de santo da capital maranhense para não deixar o culto morrer, em relação a isto utilizaremos como referencial teórico os conceitos de Identidade abordados por Stuart Hall e de Reinvenção da Tradição de Eric Hobsbawn, dialogando com seu texto nomeado de "A invenção das tradições" (1984). Nos utilizaremos tambémdas etnografias de Sérgio Ferretti, com a sua obra intitulada de "Querebentã de Zomadônu" (2009), que vem ser uma obra direcionada a vivência na Casa das Minas; E da Tese de Doutorado de Taissa Tavernard de Luca, com o título de "Tem Branco na Guma": A Nobreza Européia Montou Corte na Encantaria Mineira. (2010), que vem discutir a respeito de duas categorias de "mineiros de segunda migração", pois através dos mesmos o culto chega nas águas do Pará. Dessa forma, para responder as indagações da pesquisacontaremos com os relatos de algums informantes que são sacerdotes em Belém do Pará e de São Luís do Maranhão, como forma de compreender os mitos dessas princesas.
Entre os dias 12 e 14 de setembro de 2018, a Universidade Federal de Alagoas – Ufal, sediou o IV Congresso Nordestino de Ciências da Religião e Teologia. A iniciativa nasceu do convite da comissão organizadora da última edição do evento, realizado em 2016, na UNICAP, em Recife-PE. Após o convite, o Núcleo de Estudos em Ciências da Religião – NECIR da Ufal acolheu esta tarefa por compreender a importância do debate acadêmico acerca das temáticas relacionadas às Ciências da Religião e à Teologia.
O tema escolhido para a quarta edição do congresso foi “Religião, Resistência e Direitos Humanos”. Este foi um convite para lembrar a comunidade que a religião é o exercício da pluralidade, do respeito e da verdade, por isso cabe-nos pensar como as ideias antidemocráticas provocam um discurso de ódio, propiciam a violência ao abandonar a essência do fenômeno religioso. Nestes termos, o estado democrático tem a tarefa de debater sobre multiculturalismo e interculturalíssimo religioso; lembrar que a religião é o exercício do sagrado.
Coordenação Geral
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Coordenação Executiva
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão Científica
Henrique Cahet - (Coordenador) - UFAL
José Guibson Delgado Dantas - UFAL
Francisco Pereira de Souza - UFAL
Clébio Correia - UNEAL
Gilbraz Aragão - UNICAP
Jeyson Messias Rodrigues
Murilo Alves – UFAL
Suely Pereira - CESMAC
Maria Jeane dos Santos Alves - UFS
Newton Darwin Cabral - UNICAP
Dilaine Sampaio - UFPB
Carlos André Cavalcanti - UFPB
Manoel Henrique de Melo Santana - CESMAC
Márcia Brito Nery Alves - UFAL
Comissão de Logística
José Vicente Medeiros da Silva - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Infraestrutura
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Comunicação
Carley Rodrigues Alves - UFAL
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão de Transportes
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão Cultural
Márcia Brito Nery Alves - FRM
Jeyson Messias Rodrigues - UFAL
Carley Rodrigues Alves (carley@arapiraca.ufal.br)
Comissão de Comunicação