Este trabalho, usando tendenciosamente algumas obras de Kierkegaard, pretende apresentar a questão de Deus na construção do seu pensamento. De tradição cristã luterana, contra os idealistas e os românticos de sua época, Kierkegaard entende a questão sobre Deus como paradoxo, isto é, o eterno que toca o tempo no instante, quando Jesus se encarna, Deus se fez carne e habitou. Descreverá sobre Deus, apresentando-O como o Desconhecido; não um dogmatismo, algo abstrato. Deve-se falar sobre Deus no cristianismo como uma mensagem existencial. Porém, o cristianismo tornou-se contradição social. A mensagem existencial a ser transmitida, tornou-se oratória falseada de uma classe social em detrimento de outra. O indivíduo ver sua relação com Deus de maneira imperativa, uma funcionalidade social. O homem ocupou o lugar de Deus, e Este está obrigado a atender-lhes suas necessidades. Os líderes religiosos, devido as suas péssimas formações humanas, tornaram-se sofistas da fé. Especializaram-se na arte da retórica com pregações apocalípticas e miraculosas; seus discursos são uma vontade estética de agradar a inteligência de outros intelectos. Com isso, constroem nos fiéis um cristianismo marcado pelo medo como meio mais fácil de dominação de seus rebanhos.
Entre os dias 12 e 14 de setembro de 2018, a Universidade Federal de Alagoas – Ufal, sediou o IV Congresso Nordestino de Ciências da Religião e Teologia. A iniciativa nasceu do convite da comissão organizadora da última edição do evento, realizado em 2016, na UNICAP, em Recife-PE. Após o convite, o Núcleo de Estudos em Ciências da Religião – NECIR da Ufal acolheu esta tarefa por compreender a importância do debate acadêmico acerca das temáticas relacionadas às Ciências da Religião e à Teologia.
O tema escolhido para a quarta edição do congresso foi “Religião, Resistência e Direitos Humanos”. Este foi um convite para lembrar a comunidade que a religião é o exercício da pluralidade, do respeito e da verdade, por isso cabe-nos pensar como as ideias antidemocráticas provocam um discurso de ódio, propiciam a violência ao abandonar a essência do fenômeno religioso. Nestes termos, o estado democrático tem a tarefa de debater sobre multiculturalismo e interculturalíssimo religioso; lembrar que a religião é o exercício do sagrado.
Coordenação Geral
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Coordenação Executiva
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão Científica
Henrique Cahet - (Coordenador) - UFAL
José Guibson Delgado Dantas - UFAL
Francisco Pereira de Souza - UFAL
Clébio Correia - UNEAL
Gilbraz Aragão - UNICAP
Jeyson Messias Rodrigues
Murilo Alves – UFAL
Suely Pereira - CESMAC
Maria Jeane dos Santos Alves - UFS
Newton Darwin Cabral - UNICAP
Dilaine Sampaio - UFPB
Carlos André Cavalcanti - UFPB
Manoel Henrique de Melo Santana - CESMAC
Márcia Brito Nery Alves - UFAL
Comissão de Logística
José Vicente Medeiros da Silva - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Infraestrutura
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Comunicação
Carley Rodrigues Alves - UFAL
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão de Transportes
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão Cultural
Márcia Brito Nery Alves - FRM
Jeyson Messias Rodrigues - UFAL
Carley Rodrigues Alves (carley@arapiraca.ufal.br)
Comissão de Comunicação