Os textos bíblicos vão apresentar o processo de marginalização pelo qual as mulheres foram expostas ao longo dos séculos. O Antigo Testamento retrata como elas eram expostas, muitas vezes, a situações quer as colocavam em segundo plano. A Lei mosaica apresenta uma série de complicadores para a questão da presença da mulher na sociedade. Temas como casamento, divórcio, poligamia e a lei do ordálio e levirato são interpretados de formas diversas. Alguns críticos enxergam ali preconceito direcionado às mulheres enquanto outros conseguem perceber na Lei a proposta de protegê-las dos desmandos de uma sociedade absolutamente voltada para o masculino. A presença do Jesus histórico no Novo Testamento representa uma total quebra de paradigmas. Ele andou com elas, foi sustentado por elas, recebeu-as, curou-as e as teve como discípulas. Excedeu a lei ao reinterpretá-la e, neste processo, garantiu às mulheres participação e dignidade. Com elas tratou também de temas ligados a espiritualidade dos povos, quando estes eram tidos como assuntos sérios demais para serem tratados com mulheres. Somente os homens tinham participação determinante na religiosidade daquelas sociedades. Nesta comunicação analisamos a relação existente entre Jesus e as mulheres nos Evangelhos e como esta relação representou para elas uma nova forma de inserção na sociedade.
Entre os dias 12 e 14 de setembro de 2018, a Universidade Federal de Alagoas – Ufal, sediou o IV Congresso Nordestino de Ciências da Religião e Teologia. A iniciativa nasceu do convite da comissão organizadora da última edição do evento, realizado em 2016, na UNICAP, em Recife-PE. Após o convite, o Núcleo de Estudos em Ciências da Religião – NECIR da Ufal acolheu esta tarefa por compreender a importância do debate acadêmico acerca das temáticas relacionadas às Ciências da Religião e à Teologia.
O tema escolhido para a quarta edição do congresso foi “Religião, Resistência e Direitos Humanos”. Este foi um convite para lembrar a comunidade que a religião é o exercício da pluralidade, do respeito e da verdade, por isso cabe-nos pensar como as ideias antidemocráticas provocam um discurso de ódio, propiciam a violência ao abandonar a essência do fenômeno religioso. Nestes termos, o estado democrático tem a tarefa de debater sobre multiculturalismo e interculturalíssimo religioso; lembrar que a religião é o exercício do sagrado.
Coordenação Geral
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Coordenação Executiva
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão Científica
Henrique Cahet - (Coordenador) - UFAL
José Guibson Delgado Dantas - UFAL
Francisco Pereira de Souza - UFAL
Clébio Correia - UNEAL
Gilbraz Aragão - UNICAP
Jeyson Messias Rodrigues
Murilo Alves – UFAL
Suely Pereira - CESMAC
Maria Jeane dos Santos Alves - UFS
Newton Darwin Cabral - UNICAP
Dilaine Sampaio - UFPB
Carlos André Cavalcanti - UFPB
Manoel Henrique de Melo Santana - CESMAC
Márcia Brito Nery Alves - UFAL
Comissão de Logística
José Vicente Medeiros da Silva - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Infraestrutura
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Comunicação
Carley Rodrigues Alves - UFAL
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão de Transportes
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão Cultural
Márcia Brito Nery Alves - FRM
Jeyson Messias Rodrigues - UFAL
Carley Rodrigues Alves (carley@arapiraca.ufal.br)
Comissão de Comunicação