O artigo dar ênfase a história de um espaço e a trajetória de uma liderança religiosa que marca a vida da religião dos orixás na cidade de Campina Grande (PB), o Terreiro Senhor do Bonfim Ilê Oxum Ajamin e Vicente Mariano. A sua experiência, o seu caráter pioneiro relacionado à estruturação e consolidação de um espaço religioso, despertam nossa atenção e são pressupostos para se pensar as estratégias que contribuíram para a expansão das religiões de matrizes africanas nesta localidade. Vicente afirma ter se iniciado em Recife, num terreiro de candomblé nagô tendo como mãe e pai de santo; Lídia Alves da Silva e José Romão da Costa. Através desses personagens adentramos ao universo do xangô pernambucano. O Sítio de Pai Adão e o Terreiro Santa Bárbara de nação xambá são referências que colaboram para construção da trajetória que propomos investigar. Pretendemos entender o que essa rede de contatos representa na configuração do campo afro-campinense, o que passa pelo entendimento de momentos históricos que viveram as religiões de matrizes africanas nos estados de Pernambuco e Paraíba em meados da segunda metade do século XX. Intercalando discursos que vêm acompanhados de circunstâncias das mais variadas, teceremos um texto que conjuga a memória vivida por Vicente Mariano, destacando pontos observados na participação em pesquisa realizada entre os anos de 2015-2017.
Entre os dias 12 e 14 de setembro de 2018, a Universidade Federal de Alagoas – Ufal, sediou o IV Congresso Nordestino de Ciências da Religião e Teologia. A iniciativa nasceu do convite da comissão organizadora da última edição do evento, realizado em 2016, na UNICAP, em Recife-PE. Após o convite, o Núcleo de Estudos em Ciências da Religião – NECIR da Ufal acolheu esta tarefa por compreender a importância do debate acadêmico acerca das temáticas relacionadas às Ciências da Religião e à Teologia.
O tema escolhido para a quarta edição do congresso foi “Religião, Resistência e Direitos Humanos”. Este foi um convite para lembrar a comunidade que a religião é o exercício da pluralidade, do respeito e da verdade, por isso cabe-nos pensar como as ideias antidemocráticas provocam um discurso de ódio, propiciam a violência ao abandonar a essência do fenômeno religioso. Nestes termos, o estado democrático tem a tarefa de debater sobre multiculturalismo e interculturalíssimo religioso; lembrar que a religião é o exercício do sagrado.
Coordenação Geral
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Coordenação Executiva
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão Científica
Henrique Cahet - (Coordenador) - UFAL
José Guibson Delgado Dantas - UFAL
Francisco Pereira de Souza - UFAL
Clébio Correia - UNEAL
Gilbraz Aragão - UNICAP
Jeyson Messias Rodrigues
Murilo Alves – UFAL
Suely Pereira - CESMAC
Maria Jeane dos Santos Alves - UFS
Newton Darwin Cabral - UNICAP
Dilaine Sampaio - UFPB
Carlos André Cavalcanti - UFPB
Manoel Henrique de Melo Santana - CESMAC
Márcia Brito Nery Alves - UFAL
Comissão de Logística
José Vicente Medeiros da Silva - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Infraestrutura
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Comunicação
Carley Rodrigues Alves - UFAL
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão de Transportes
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão Cultural
Márcia Brito Nery Alves - FRM
Jeyson Messias Rodrigues - UFAL
Carley Rodrigues Alves (carley@arapiraca.ufal.br)
Comissão de Comunicação