A música através da arte foi um mediador para a cantora Clementina de Jesus se afirmar nos locais por onde paassou, mobilidade que surgiu ainda na adolescência quando foi convidada para cantar como pastora no festejo religioso alusivo a jornada dos Reis Magos à Belém. João Cartolina foi a pessoa responsável que contribuiu muito para que posteriormente a cantora mostrasse o seu talento, era mestre festeiro, liderança na comunidadeque em dezembro ensaiava as moças para a noiteSanta percorrer as casas dos vizinhos colhendo donativos. Ao final do ´seculo XIX os negros viviam um momento de grande visibiladade de exclusão no que se refere a afirmação de uma identidade, pois o contexto anunciava um país de agroexportador para uma incipiente indústria, logo uma reorganização societária. É nesse sentido que se forma uma excludente desigaldade social, levando em consideração que em nenhum momento da história em especial a brasileira se organizou um plano voltado aos mesmos que viesse contemplar com mudanças econômicas, política e social. (COSTA, 2017, p. 68).O presente artigo parte do pressuposto que o canto de Clementina a partir da decáda de sessenta foram expressões que ressignificaram uma religiosidade e ao mesmo tempo é sozializar um ensaio a respeito de seu canto. Assim, o mesmo que se fez visível através da música, de acordo com Costa, através da obra intitulada como "Batuque: espaços e práticas de reconhecimento da identidade Étnico-raciais", uma das categorias utilizadas para entender uma cultura em traços construídos de valores e de pluralidade cultural.
Entre os dias 12 e 14 de setembro de 2018, a Universidade Federal de Alagoas – Ufal, sediou o IV Congresso Nordestino de Ciências da Religião e Teologia. A iniciativa nasceu do convite da comissão organizadora da última edição do evento, realizado em 2016, na UNICAP, em Recife-PE. Após o convite, o Núcleo de Estudos em Ciências da Religião – NECIR da Ufal acolheu esta tarefa por compreender a importância do debate acadêmico acerca das temáticas relacionadas às Ciências da Religião e à Teologia.
O tema escolhido para a quarta edição do congresso foi “Religião, Resistência e Direitos Humanos”. Este foi um convite para lembrar a comunidade que a religião é o exercício da pluralidade, do respeito e da verdade, por isso cabe-nos pensar como as ideias antidemocráticas provocam um discurso de ódio, propiciam a violência ao abandonar a essência do fenômeno religioso. Nestes termos, o estado democrático tem a tarefa de debater sobre multiculturalismo e interculturalíssimo religioso; lembrar que a religião é o exercício do sagrado.
Coordenação Geral
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Coordenação Executiva
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão Científica
Henrique Cahet - (Coordenador) - UFAL
José Guibson Delgado Dantas - UFAL
Francisco Pereira de Souza - UFAL
Clébio Correia - UNEAL
Gilbraz Aragão - UNICAP
Jeyson Messias Rodrigues
Murilo Alves – UFAL
Suely Pereira - CESMAC
Maria Jeane dos Santos Alves - UFS
Newton Darwin Cabral - UNICAP
Dilaine Sampaio - UFPB
Carlos André Cavalcanti - UFPB
Manoel Henrique de Melo Santana - CESMAC
Márcia Brito Nery Alves - UFAL
Comissão de Logística
José Vicente Medeiros da Silva - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Infraestrutura
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Comunicação
Carley Rodrigues Alves - UFAL
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão de Transportes
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão Cultural
Márcia Brito Nery Alves - FRM
Jeyson Messias Rodrigues - UFAL
Carley Rodrigues Alves (carley@arapiraca.ufal.br)
Comissão de Comunicação