Este trabalho pretende fazer um percurso nos conceitos teóricos dos autores Marcel Mauss (1872-1950) e Clifford Geertz (1926-2006) visitando suas teorias, que mesmo distantes em datas temporais, mas próximos nas ideias da antropologia moderna e no reconhecimento do simbólico na construção da identidade social. O interesse pelo estudo entre Mauss (2015) e Geertz (2001), é na tentativa de realizar um mergulho, mesmo que não tão profundo, no universo religioso antropológico a partir dos conceitos estabelecidos pelos estudos desses autores, mesmo sendo cada um representante de uma linha antropológica de pesquisa: Mauss (2015) representante da antropologia estrutural, oriundo da escola francesa, enquanto Geertz (2001) foi um divisor de águas para o surgimento da antropologia interpretativa, representante da escola americana. A proposta é delinear um pouco sobre cada um deles e sua história, bem como no que se refere aos conceitos defendidos e sua visão na relação humana com a religião. O desafio é alinhar as ideias deles, através de uma pesquisa bibliográfica, mesmo sendo situados na modernidade, atuaram em épocas tão distintas e, ao mesmo tempo, parecem que estiveram tão próximos na sua visão sobre o ser humano e a religião. Nas considerações finais será explanado um encontro de ideias dos autores e suas contribuições para o entendimento sobre religião e/ou religiosidade.
Entre os dias 12 e 14 de setembro de 2018, a Universidade Federal de Alagoas – Ufal, sediou o IV Congresso Nordestino de Ciências da Religião e Teologia. A iniciativa nasceu do convite da comissão organizadora da última edição do evento, realizado em 2016, na UNICAP, em Recife-PE. Após o convite, o Núcleo de Estudos em Ciências da Religião – NECIR da Ufal acolheu esta tarefa por compreender a importância do debate acadêmico acerca das temáticas relacionadas às Ciências da Religião e à Teologia.
O tema escolhido para a quarta edição do congresso foi “Religião, Resistência e Direitos Humanos”. Este foi um convite para lembrar a comunidade que a religião é o exercício da pluralidade, do respeito e da verdade, por isso cabe-nos pensar como as ideias antidemocráticas provocam um discurso de ódio, propiciam a violência ao abandonar a essência do fenômeno religioso. Nestes termos, o estado democrático tem a tarefa de debater sobre multiculturalismo e interculturalíssimo religioso; lembrar que a religião é o exercício do sagrado.
Coordenação Geral
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Coordenação Executiva
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão Científica
Henrique Cahet - (Coordenador) - UFAL
José Guibson Delgado Dantas - UFAL
Francisco Pereira de Souza - UFAL
Clébio Correia - UNEAL
Gilbraz Aragão - UNICAP
Jeyson Messias Rodrigues
Murilo Alves – UFAL
Suely Pereira - CESMAC
Maria Jeane dos Santos Alves - UFS
Newton Darwin Cabral - UNICAP
Dilaine Sampaio - UFPB
Carlos André Cavalcanti - UFPB
Manoel Henrique de Melo Santana - CESMAC
Márcia Brito Nery Alves - UFAL
Comissão de Logística
José Vicente Medeiros da Silva - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Infraestrutura
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Comunicação
Carley Rodrigues Alves - UFAL
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão de Transportes
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão Cultural
Márcia Brito Nery Alves - FRM
Jeyson Messias Rodrigues - UFAL
Carley Rodrigues Alves (carley@arapiraca.ufal.br)
Comissão de Comunicação