É necessário e fundamental que se investigue “aquilo que se supõe como conhecido e o que cada um pensa que já sabe bastante.” (HEGEL, 1976, p.32). Assim, a convocação de variados aportes conceituais por meio de pesquisa bibliográfica é a orientação do percurso desse estudo, que busca a reflexão sobre os constructos teóricos destino e transgressão. Para realizar tal caminho o diálogo proposto se coloca no campo da linguagem, a qual Foucault (1963), se refere como estando quase completamente por nascer; lugar ao qual a transgressão localiza seu espaço, bem como, o seu ser iluminado. Destaca-se neste artigo que ante a transgressão não adianta tentar buscar ocultar-se, pois os olhos são uma abertura, uma vez que estão escancarados ao desvirginamento da penetração do olhar do outro. Já no que diz respeito ao destino se observa a promessa da modernidade de que cada ser humano está em suas próprias mãos. Além das reflexões feitas sobre destino e transgressão é realizada uma análise sobre a teoria do livre arbítrio, que permite a avaliação de que a mesma, que conforme Nietzsche (2008), é uma criação das camadas dirigentes. Por fim são realizadas considerações finais que constroem a possibilidade para entender o destino como normatividade e ordem social, como aquele que predetermina apreensões e comprometimentos na seara familiar e social, esta abre os caminhos para a hiper-moira (transgressão) e assim o ser humano pode estar a acatar ou não.
Entre os dias 12 e 14 de setembro de 2018, a Universidade Federal de Alagoas – Ufal, sediou o IV Congresso Nordestino de Ciências da Religião e Teologia. A iniciativa nasceu do convite da comissão organizadora da última edição do evento, realizado em 2016, na UNICAP, em Recife-PE. Após o convite, o Núcleo de Estudos em Ciências da Religião – NECIR da Ufal acolheu esta tarefa por compreender a importância do debate acadêmico acerca das temáticas relacionadas às Ciências da Religião e à Teologia.
O tema escolhido para a quarta edição do congresso foi “Religião, Resistência e Direitos Humanos”. Este foi um convite para lembrar a comunidade que a religião é o exercício da pluralidade, do respeito e da verdade, por isso cabe-nos pensar como as ideias antidemocráticas provocam um discurso de ódio, propiciam a violência ao abandonar a essência do fenômeno religioso. Nestes termos, o estado democrático tem a tarefa de debater sobre multiculturalismo e interculturalíssimo religioso; lembrar que a religião é o exercício do sagrado.
Coordenação Geral
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Coordenação Executiva
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão Científica
Henrique Cahet - (Coordenador) - UFAL
José Guibson Delgado Dantas - UFAL
Francisco Pereira de Souza - UFAL
Clébio Correia - UNEAL
Gilbraz Aragão - UNICAP
Jeyson Messias Rodrigues
Murilo Alves – UFAL
Suely Pereira - CESMAC
Maria Jeane dos Santos Alves - UFS
Newton Darwin Cabral - UNICAP
Dilaine Sampaio - UFPB
Carlos André Cavalcanti - UFPB
Manoel Henrique de Melo Santana - CESMAC
Márcia Brito Nery Alves - UFAL
Comissão de Logística
José Vicente Medeiros da Silva - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Infraestrutura
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Comunicação
Carley Rodrigues Alves - UFAL
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão de Transportes
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão Cultural
Márcia Brito Nery Alves - FRM
Jeyson Messias Rodrigues - UFAL
Carley Rodrigues Alves (carley@arapiraca.ufal.br)
Comissão de Comunicação