Através da adoção do método histórico-crítico no estudo da Bíblia buscou-se estabelecer as origens verdadeiras do texto bíblico e avaliar a probabilidade de que os eventos por ele relatados realmente aconteceram do modo descrito, através da confrontação deste com outros documentos do mesmo período ou do mesmo tipo, utilizando-se com precisão os mesmos recursos aplicados no estudo de qualquer produto literário. Assim interessa aqui o veredito da Crítica Literária de que o texto bíblico é compósito, e como consequência deste veredito, a Crítica da Redação interveio a fim de estudar as modificações que o redator final introduziu neste texto. Esta defende que os redatores bíblicos são verdadeiros autores, modificaram e organizaram o material proveniente da tradição, acrescentaram, criaram novos textos e estabeleceram uma estrutura geral da obra, deixando patente seu estilo, suas habilidades literárias e sua teologia. Sob a luz da Crítica da Redação, pode-se descobrir que os hagiógrafos atuaram de fato como verdadeiros autores, nem sempre redigindo textos novos, mas se debruçando sobre material preexistente. Isto foi feito, seguindo objetivos próprios, através da apropriação de materiais de interesse e do descarte dos demais.
Entre os dias 12 e 14 de setembro de 2018, a Universidade Federal de Alagoas – Ufal, sediou o IV Congresso Nordestino de Ciências da Religião e Teologia. A iniciativa nasceu do convite da comissão organizadora da última edição do evento, realizado em 2016, na UNICAP, em Recife-PE. Após o convite, o Núcleo de Estudos em Ciências da Religião – NECIR da Ufal acolheu esta tarefa por compreender a importância do debate acadêmico acerca das temáticas relacionadas às Ciências da Religião e à Teologia.
O tema escolhido para a quarta edição do congresso foi “Religião, Resistência e Direitos Humanos”. Este foi um convite para lembrar a comunidade que a religião é o exercício da pluralidade, do respeito e da verdade, por isso cabe-nos pensar como as ideias antidemocráticas provocam um discurso de ódio, propiciam a violência ao abandonar a essência do fenômeno religioso. Nestes termos, o estado democrático tem a tarefa de debater sobre multiculturalismo e interculturalíssimo religioso; lembrar que a religião é o exercício do sagrado.
Coordenação Geral
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Coordenação Executiva
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão Científica
Henrique Cahet - (Coordenador) - UFAL
José Guibson Delgado Dantas - UFAL
Francisco Pereira de Souza - UFAL
Clébio Correia - UNEAL
Gilbraz Aragão - UNICAP
Jeyson Messias Rodrigues
Murilo Alves – UFAL
Suely Pereira - CESMAC
Maria Jeane dos Santos Alves - UFS
Newton Darwin Cabral - UNICAP
Dilaine Sampaio - UFPB
Carlos André Cavalcanti - UFPB
Manoel Henrique de Melo Santana - CESMAC
Márcia Brito Nery Alves - UFAL
Comissão de Logística
José Vicente Medeiros da Silva - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Infraestrutura
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Comunicação
Carley Rodrigues Alves - UFAL
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão de Transportes
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão Cultural
Márcia Brito Nery Alves - FRM
Jeyson Messias Rodrigues - UFAL
Carley Rodrigues Alves (carley@arapiraca.ufal.br)
Comissão de Comunicação