A humanidade vive processos constantes de mudança e renovação, sejam elas ideológicas ou materiais. Na busca de explicações para o sofrimento terreno e em uma adaptação do cotidiano, os indivíduos forjam explicações de ordem religiosa, para aquilo que nem sempre pode ser explicado pela ciência. Assim, a religiosidade se destaca como uma instância responsável por abranger as práticas da religião de acordo com a fé empregada na ação e no ato de crer. Este estudo tem por objetivo analisar a atividade tradicional do Benzimento no município de Palmeira dos Índios, localizado no agreste alagoano à 137 km de Maceió, e discutir o papel da manifestação religiosa e sua importância para a comunidade local, bem como, a reelaboração identitária diante dos desafios impostos pela contemporaneidade. Os pressupostos teóricos consistem no conceito de memória apresentado por Candau (2016) e Pollak (1989/1992), na noção de religião e de benzedura oferecida por Bruschetta (2015). A metodologia será ancorada em fontes orais conforme sugeriu Alberti (2005), em entrevistas e observações realizadas em campo além do diálogo das fontes com o referencial teórico e o objeto estudado. Portanto, o que se espera deste estudo é o entendimento da prática diante da teoria, num estreitamento dos laços socioculturais, debatendo sobre a figura da Benzedeira e como a população recebe e percebe as práticas de cura na sociedade a qual pertence.
Entre os dias 12 e 14 de setembro de 2018, a Universidade Federal de Alagoas – Ufal, sediou o IV Congresso Nordestino de Ciências da Religião e Teologia. A iniciativa nasceu do convite da comissão organizadora da última edição do evento, realizado em 2016, na UNICAP, em Recife-PE. Após o convite, o Núcleo de Estudos em Ciências da Religião – NECIR da Ufal acolheu esta tarefa por compreender a importância do debate acadêmico acerca das temáticas relacionadas às Ciências da Religião e à Teologia.
O tema escolhido para a quarta edição do congresso foi “Religião, Resistência e Direitos Humanos”. Este foi um convite para lembrar a comunidade que a religião é o exercício da pluralidade, do respeito e da verdade, por isso cabe-nos pensar como as ideias antidemocráticas provocam um discurso de ódio, propiciam a violência ao abandonar a essência do fenômeno religioso. Nestes termos, o estado democrático tem a tarefa de debater sobre multiculturalismo e interculturalíssimo religioso; lembrar que a religião é o exercício do sagrado.
Coordenação Geral
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Coordenação Executiva
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão Científica
Henrique Cahet - (Coordenador) - UFAL
José Guibson Delgado Dantas - UFAL
Francisco Pereira de Souza - UFAL
Clébio Correia - UNEAL
Gilbraz Aragão - UNICAP
Jeyson Messias Rodrigues
Murilo Alves – UFAL
Suely Pereira - CESMAC
Maria Jeane dos Santos Alves - UFS
Newton Darwin Cabral - UNICAP
Dilaine Sampaio - UFPB
Carlos André Cavalcanti - UFPB
Manoel Henrique de Melo Santana - CESMAC
Márcia Brito Nery Alves - UFAL
Comissão de Logística
José Vicente Medeiros da Silva - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Infraestrutura
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Comunicação
Carley Rodrigues Alves - UFAL
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão de Transportes
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão Cultural
Márcia Brito Nery Alves - FRM
Jeyson Messias Rodrigues - UFAL
Carley Rodrigues Alves (carley@arapiraca.ufal.br)
Comissão de Comunicação