Este artigo aborda brevemente sobre o processo histórico de formação e desenvolvimento do Candomblé voltado para o culto aos Orixás. Ampla em simbolismos e significados, a religião é constituída por categorias hierárquicas que viabiliza o bom funcionamento do terreiro e delimita os cargos e funções pertencentes e desenvolvidas por cada adepto. A pesquisa tem como intuito interpretar e compreender o sistema ritualístico no candomblé através da sua tradição que fundamenta seus rituais e descrever os conceitos significativos em relação a progressão hierárquica que é condicionada ao aprendizado e ao desempenho dos rituais. O sistema hierárquico e obrigatório ocorre em etapas através de um processo duradouro e complexo que consiste na transição de um grau religioso para o outro e ajuda na definição e construção da identidade dentro da comunidade candomblecista. Trata-se de um rito de passagem denominado de Feitura de Santo que permite aos adeptos adquirir um aprendizado parcial sobre as cantigas, as rezas, as oferendas, e posteriormente, com a transição de um grau religioso para o outro, um conhecimento aprofundando sobre os fundamentos que compõe a religião. Contudo, o objetivo é enfatizar a estruturação da hierarquização e cargos existentes na comunidade candomblecista analisada, especificamente, sobre os Ogâs e Equedes, que constituem o grupo dos não-rodantes. O artigo está ancorado nos pressupostos de GOIS (2013), PRANDI (2001), RODOLPHO (2004), KILEYU, OXAGUIÃ (2009), entre outros.
Entre os dias 12 e 14 de setembro de 2018, a Universidade Federal de Alagoas – Ufal, sediou o IV Congresso Nordestino de Ciências da Religião e Teologia. A iniciativa nasceu do convite da comissão organizadora da última edição do evento, realizado em 2016, na UNICAP, em Recife-PE. Após o convite, o Núcleo de Estudos em Ciências da Religião – NECIR da Ufal acolheu esta tarefa por compreender a importância do debate acadêmico acerca das temáticas relacionadas às Ciências da Religião e à Teologia.
O tema escolhido para a quarta edição do congresso foi “Religião, Resistência e Direitos Humanos”. Este foi um convite para lembrar a comunidade que a religião é o exercício da pluralidade, do respeito e da verdade, por isso cabe-nos pensar como as ideias antidemocráticas provocam um discurso de ódio, propiciam a violência ao abandonar a essência do fenômeno religioso. Nestes termos, o estado democrático tem a tarefa de debater sobre multiculturalismo e interculturalíssimo religioso; lembrar que a religião é o exercício do sagrado.
Coordenação Geral
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Coordenação Executiva
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão Científica
Henrique Cahet - (Coordenador) - UFAL
José Guibson Delgado Dantas - UFAL
Francisco Pereira de Souza - UFAL
Clébio Correia - UNEAL
Gilbraz Aragão - UNICAP
Jeyson Messias Rodrigues
Murilo Alves – UFAL
Suely Pereira - CESMAC
Maria Jeane dos Santos Alves - UFS
Newton Darwin Cabral - UNICAP
Dilaine Sampaio - UFPB
Carlos André Cavalcanti - UFPB
Manoel Henrique de Melo Santana - CESMAC
Márcia Brito Nery Alves - UFAL
Comissão de Logística
José Vicente Medeiros da Silva - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Infraestrutura
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Comunicação
Carley Rodrigues Alves - UFAL
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão de Transportes
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão Cultural
Márcia Brito Nery Alves - FRM
Jeyson Messias Rodrigues - UFAL
Carley Rodrigues Alves (carley@arapiraca.ufal.br)
Comissão de Comunicação