Neste artigo, “A utilização do Quiasmo e do Miasmo em porções capitulares na Bíblia”, procura-se defender a possibilidade do paralelismo hebraico, conhecido como Quiasmo e seu “parceiro” denominado recentemente de Miasmo (MORAES, 2016, p.04), ser utilizado para abarcar seções maiores que alguns versos, como geralmente tem sido defendido. Tal problemática passou a ser verificada, a partir de algumas análises e observações em passagens bíblicas específicas, como por exemplo Gn 1.1-31; Sl 95, 100; e o próprio pentateuco (ZENGER, 2003, p.48ss.), bem como em trechos do NT: Hb 4 e Ap 2-3. Nos dois últimos séculos muita pesquisa foi empreendida sobre o assunto. Porém, pelo fato de a poesia hebraica ser tão diferente do pensar poético de todo o ocidente, ainda existem autores contrários à sua classificação como Alter (1985, p.05) ou à sua existência (Kugel, 1981, p. 69). Neste artigo, parte-se do pressuposto que: a) ela existe de fato, chegando a estar presente em quase 1/3 de todo o Antigo Testamento (Cf GUSSO, 2012, p.07); b) o nome quiasmo, apesar de ser formulado a partir da letra grega, quase como um simples anacronismo e o nome Miasmo ser um neologismo, também oriunda do grego, ambas descrevem muito bem a estrutura poética hebraica, em análise. A partir disto, justifica-se ou, ao menos, exemplifica-se o uso destas duas estruturas em porções maiores, indo além da aplicação defendida por quase todos os que creem na utilização da estrutura poética quiástica na Bíblia.
Entre os dias 12 e 14 de setembro de 2018, a Universidade Federal de Alagoas – Ufal, sediou o IV Congresso Nordestino de Ciências da Religião e Teologia. A iniciativa nasceu do convite da comissão organizadora da última edição do evento, realizado em 2016, na UNICAP, em Recife-PE. Após o convite, o Núcleo de Estudos em Ciências da Religião – NECIR da Ufal acolheu esta tarefa por compreender a importância do debate acadêmico acerca das temáticas relacionadas às Ciências da Religião e à Teologia.
O tema escolhido para a quarta edição do congresso foi “Religião, Resistência e Direitos Humanos”. Este foi um convite para lembrar a comunidade que a religião é o exercício da pluralidade, do respeito e da verdade, por isso cabe-nos pensar como as ideias antidemocráticas provocam um discurso de ódio, propiciam a violência ao abandonar a essência do fenômeno religioso. Nestes termos, o estado democrático tem a tarefa de debater sobre multiculturalismo e interculturalíssimo religioso; lembrar que a religião é o exercício do sagrado.
Coordenação Geral
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Coordenação Executiva
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão Científica
Henrique Cahet - (Coordenador) - UFAL
José Guibson Delgado Dantas - UFAL
Francisco Pereira de Souza - UFAL
Clébio Correia - UNEAL
Gilbraz Aragão - UNICAP
Jeyson Messias Rodrigues
Murilo Alves – UFAL
Suely Pereira - CESMAC
Maria Jeane dos Santos Alves - UFS
Newton Darwin Cabral - UNICAP
Dilaine Sampaio - UFPB
Carlos André Cavalcanti - UFPB
Manoel Henrique de Melo Santana - CESMAC
Márcia Brito Nery Alves - UFAL
Comissão de Logística
José Vicente Medeiros da Silva - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Infraestrutura
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Comunicação
Carley Rodrigues Alves - UFAL
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão de Transportes
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão Cultural
Márcia Brito Nery Alves - FRM
Jeyson Messias Rodrigues - UFAL
Carley Rodrigues Alves (carley@arapiraca.ufal.br)
Comissão de Comunicação