A sociedade contemporânea está fortemente marcada por mecanismos de normatização, de controle e de domínio vida humana. A política deixou de ter como perspectiva a configuração de uma vida melhor para seus indivíduos e à sociedade e passou a ser gestão eficaz da vida. As dinâmicas do viver, nas suas tramas relacionais, ficaram submetidas aos processos de instrumentalizações e eficácia e não a algo que tem uma finalidade em si mesma. Isso se constituiu em uma violência fundadora de outras formas de violências no nível da cultura, da economia, da política e dos demais processos de sociabilidade humana. Modelos de pensamentos proliferam enfatizando formas de identidades, e relegando ao esquecimento as diferenças, os outros e a alteridade. Em face disso, torna-se imperativo formularmos alternativas favoráveis aos outros, às diferenças. Essas alternativas poderão viabilizar o reconhecimento da dignidade das diferenças e abrir espaços de convivências em profundo respeito a tudo o que é outro: diferente na cor, no gênero, na etnia, na opção sexual, na religião, na cultura e na posição política. O presente texto tem o objetivo de apresentar o conceito de alteridade na filosofia de Levinas, tentando evidenciar os conceitos que põem em questão os mecanismos e o exercício do poder biopolítico sobre a vida humana. Apresentaremos as categorias de subjetividade, de rosto e de responsabilidade como constitutivas da elucidação do sentido do humano que não se deixa apreender pelo poder dominador e violento.
Entre os dias 12 e 14 de setembro de 2018, a Universidade Federal de Alagoas – Ufal, sediou o IV Congresso Nordestino de Ciências da Religião e Teologia. A iniciativa nasceu do convite da comissão organizadora da última edição do evento, realizado em 2016, na UNICAP, em Recife-PE. Após o convite, o Núcleo de Estudos em Ciências da Religião – NECIR da Ufal acolheu esta tarefa por compreender a importância do debate acadêmico acerca das temáticas relacionadas às Ciências da Religião e à Teologia.
O tema escolhido para a quarta edição do congresso foi “Religião, Resistência e Direitos Humanos”. Este foi um convite para lembrar a comunidade que a religião é o exercício da pluralidade, do respeito e da verdade, por isso cabe-nos pensar como as ideias antidemocráticas provocam um discurso de ódio, propiciam a violência ao abandonar a essência do fenômeno religioso. Nestes termos, o estado democrático tem a tarefa de debater sobre multiculturalismo e interculturalíssimo religioso; lembrar que a religião é o exercício do sagrado.
Coordenação Geral
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Coordenação Executiva
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão Científica
Henrique Cahet - (Coordenador) - UFAL
José Guibson Delgado Dantas - UFAL
Francisco Pereira de Souza - UFAL
Clébio Correia - UNEAL
Gilbraz Aragão - UNICAP
Jeyson Messias Rodrigues
Murilo Alves – UFAL
Suely Pereira - CESMAC
Maria Jeane dos Santos Alves - UFS
Newton Darwin Cabral - UNICAP
Dilaine Sampaio - UFPB
Carlos André Cavalcanti - UFPB
Manoel Henrique de Melo Santana - CESMAC
Márcia Brito Nery Alves - UFAL
Comissão de Logística
José Vicente Medeiros da Silva - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Infraestrutura
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Comunicação
Carley Rodrigues Alves - UFAL
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão de Transportes
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão Cultural
Márcia Brito Nery Alves - FRM
Jeyson Messias Rodrigues - UFAL
Carley Rodrigues Alves (carley@arapiraca.ufal.br)
Comissão de Comunicação