Para darmos início ao debate acerca da espiritualidade como elemento nas práticas integrativas, é necessário a princípio para uma melhor compreensão, conhecermos as possíveis origens do termo. Sobretudo, desmistificando a visão fantasiosa criada ao longo dos tempos de sua integração única ao mundo sobrenatural. Vamos entender a partir de um estudo bibliográfico, sua etimologia na língua grega arcaica, onde o termo espiritualidade tem total relação com as demais dimensões constituintes do ser, que aqui também denominaremos de envoltórios. Sendo parte ainda, de uma compreensão mais abrangente que diz respeito à psique humana, e que nos levará concomitantemente, ao entendimento de saúde e sua relação com o adoecimento. Espiritualidade aqui neste momento será entendida a partir do pressuposto como elemento constituinte do ser. Ou seja, parte integrada a outras dimensões. Que estando em perfeita harmonia constitui a condição de saúde do indivíduo. Ao contrário, a desarmonia entre estas partes define o estado de doença. . Para tanto, não nos prenderemos “ao pé da letra” quanto às traduções do grego arcaico ao latim, e finalmente à nossa língua. Faremos uso de seus termos para compreendermos a relação entre as dimensões do ser e suas origens quanto termo. Ainda, onde surgem às definições de saúde e doença, e sua analogia com a espiritualidade, sobretudo, relacionando a educação do ser por meio do “cuidado de si”.
Entre os dias 12 e 14 de setembro de 2018, a Universidade Federal de Alagoas – Ufal, sediou o IV Congresso Nordestino de Ciências da Religião e Teologia. A iniciativa nasceu do convite da comissão organizadora da última edição do evento, realizado em 2016, na UNICAP, em Recife-PE. Após o convite, o Núcleo de Estudos em Ciências da Religião – NECIR da Ufal acolheu esta tarefa por compreender a importância do debate acadêmico acerca das temáticas relacionadas às Ciências da Religião e à Teologia.
O tema escolhido para a quarta edição do congresso foi “Religião, Resistência e Direitos Humanos”. Este foi um convite para lembrar a comunidade que a religião é o exercício da pluralidade, do respeito e da verdade, por isso cabe-nos pensar como as ideias antidemocráticas provocam um discurso de ódio, propiciam a violência ao abandonar a essência do fenômeno religioso. Nestes termos, o estado democrático tem a tarefa de debater sobre multiculturalismo e interculturalíssimo religioso; lembrar que a religião é o exercício do sagrado.
Coordenação Geral
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Coordenação Executiva
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão Científica
Henrique Cahet - (Coordenador) - UFAL
José Guibson Delgado Dantas - UFAL
Francisco Pereira de Souza - UFAL
Clébio Correia - UNEAL
Gilbraz Aragão - UNICAP
Jeyson Messias Rodrigues
Murilo Alves – UFAL
Suely Pereira - CESMAC
Maria Jeane dos Santos Alves - UFS
Newton Darwin Cabral - UNICAP
Dilaine Sampaio - UFPB
Carlos André Cavalcanti - UFPB
Manoel Henrique de Melo Santana - CESMAC
Márcia Brito Nery Alves - UFAL
Comissão de Logística
José Vicente Medeiros da Silva - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Infraestrutura
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão de Comunicação
Carley Rodrigues Alves - UFAL
Adriano Oliveira Trajano Gomes - UFAL
Comissão de Transportes
Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Alberto Vivar Flores - UFAL
Comissão Cultural
Márcia Brito Nery Alves - FRM
Jeyson Messias Rodrigues - UFAL
Carley Rodrigues Alves (carley@arapiraca.ufal.br)
Comissão de Comunicação