Caracterização dos Sistemas de Criação e Ocorrência da Artrite-Encefalite Caprina no Território do Sisal - Bahia.

  • Autor
  • Darlan Rodrigues Macedo
  • Co-autores
  • Joselito Nunes Costa , Danielle Nobre Santos Pinheiro , Thiago Sampaio Souza , Dalva Alana Aragão de Azevedo , Ana Lídia Madeira de Sousa , Raimundo Rizaldo Pinheiro , Antônio Oliveira Costa Neto
  • Resumo
  • Os lentivírus de pequenos ruminantes (LVPR) são retrovírus não oncogênicos que se disseminam no organismo sem qualquer sinal clínico por meses ou anos, provocando enfermidades de curso progressivo, em caprinos denominada de artrite-encefalite caprina (CAE) a qual pode desenvolver quadros clínicos característicos de artrite, mastite, encefalite e pneumonia. A CAE causa grandes prejuízos, principalmente nos rebanhos de caprinos leiteiros, afetando animais de qualquer tipo racial, idade e de ambos os sexos. O presente trabalho teve por objetivo caracterizar os sistemas de criação de caprinos em pesquisa soro epidemiológica da artrite encefalite caprina nos municípios pertencentes ao Território do Sisal na Bahia, através da detecção de anticorpos contra esse lentivírus, utilizando-se o teste de imunodifusão em gel de ágar. A avaliação foi realizada a partir da aplicação de questionários para obtenção de informações acerca das características de manejo sanitário, alimentar e reprodutivo em 49 propriedades pertencentes a dez municípios de maior efetivo de caprinos como: Araci, Cansanção, Conceição do Coité, Itiúba, Monte Santo, Nordestina, Queimadas, Santa Luz, São Domingos e Valente. Dentre as propriedades analisadas, 61,2% utilizavam o sistema extensivo de criação, 51,02% (25/49) não recebem acompanhamento técnico. Das 831 amostras analisadas 1,56% (13/831) foram sororreagentes ao imunodifusão em gel de ágar. O provável fator determinante para a baixa ocorrência de soropositivos neste estudo deve-se a predominância de animais sem padrão racial definido e a utilização do sistema de criação extensivo. Entretanto quando se considera os rebanhos com raças predominantemente leiteiras (Saanen e Pardo alpina), dos municípios de Valente, Conceição do Coité e São Domingos a soropositividade nos animais elevou-se para 5,48% (13/237). Nestes municípios das 14 propriedades analisadas 6 (42,8%), apresentaram pelo menos um animal sororeagente. Diante desses resultados, sugere-se um levantamento mais minucioso nos rebanhos de caprinos leiteiros da região estudada e associado a isso, deve-se promover um programa de profilaxia e controle a fim de prevenir a disseminação desta importante enfermidade.

  • Palavras-chave
  • Caprinos, Lentivírus Caprino, Sistema de Criação, Território do Sisal
  • Área Temática
  • Doenças Infectocontagiosas e Saúde Coletiva
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