Identificação de Staphylococcus aureus de mastite caprina no agreste e sertão do estado de Alagoas

  • Autor
  • Rayane Thayse Moreira dos Santos Carnaúba
  • Co-autores
  • Karla Patrícia Chaves da Silva , Chiara Rodrigues de Amorim Lopes , Luís Gustavo Ramos de Moraes Calheiros , Egbely Maria Cordeiro dos Santos , Dayane Kelly Gomes de Oliveira Araujo , Anderson Silva de Oliveira , Maria de Nazaré Santos Ferreira
  • Resumo
  •  

    Na cadeia de produção de leite caprino, a enfermidade de maior impacto do ponto de vista econômico e social é a mastite. A mastite é caracterizada como um processo inflamatório da glândula mamária, geralmente de caráter infeccioso, podendo ser classificada como mastite clínica ou subclínica. Entre os microrganismos, Staphylococcus aureus é o principal patógeno associado à mastite subclínica no Brasil devido à gravidade da doença. Foram analisadas cabras em diferentes períodos de lactação e diversas raças e idades, provenientes de propriedades de exploração leiteira em alguns municípios do agreste e sertão de Alagoas. A lactocultura foi realizada em placas contendo Ágar Base, acrescido de 8% (v/v) de sangue ovino desfibrinado e em Ágar Levine. As placas foram incubadas em aerobiose a 37º C por 72h, sendo analisadas a cada 24h. Posteriormente as colônias bacterianas foram caracterizadas morfologicamente e submetidas à coloração segundo Gram, para identificação microscópica bacteriana. As amostras positivas para mastite caprina de forma subclínica e que confirmaram no microbiológico foram 83,63% (46/55). Identificou-se 60 microrganismos na mastite clínica e subclínica caprina, sendo Staphylococcus sp a bactéria mais frequente 41,66% (25/60), destas 72% (18/25) da espécie Staphylococcus aureus, seguida de Corynebacterium sp 16,68% (10/60), Streptococcus sp 15% (9/60), Bacillus sp 11,66% (7/60) e Micrococcus sp 11,66% (7/60), Enterobacteriaceae 1,67% (1/60) e o fungo Candida sp 1,67% (1/60). No sertão de Alagoas não foi identificada mastite clínica dos tetos das cabras. A mastite subclínica avaliada pelo CMT, detectou a forma moderada em 28,57% (8/28), intensa em 7,14% (2/28) e os tetos sadios foram 64,28% (18/28). Conclui-se que a frequência de mastite clínica caprina nas propriedades estudadas no Sertão e Agreste de Alagoas é baixa, no entanto a mastite subclínica é elevada. A bactéria responsável pela maioria casos de mastite caprina ainda é Staphylococcus sp. podendo ser veiculada pelo leite e produzir diversos tipos de doenças infectocontagiosas em humanos, sendo a espécie Staphylococcus aureus o agente mais encontrado na maioria dos casos de mastite contagiosa.

     

  • Palavras-chave
  • Glândula mamária, cabra, epidemiologia
  • Área Temática
  • Doenças Infectocontagiosas e Saúde Coletiva
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