Caracterização do manejo reprodutivo de rebanhos leiteiros no sertão da Paraíba
Characterization of the reproductive management of dairy herds in the backlands of Paraíba
Natália Ingrid Souto DA SILVA1*, Ana Valéria Mello de Souza MARQUES2, Francisca Camila Gomes MACHADO3, Maria Evelaine de Lucena NASCIMENTO4, Flávio Marcílio Domingos de SOUSA5, Maiza Araújo CORDÃO5, José Gabriel Gonçalves LINS 6
1Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Sousa, PB, Brasil. E-mail:
nathaliaingrid43@gmail.com
1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Sousa, PB, Brasil.
3 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Sousa, PB, Brasil.
4 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Sousa, PB, Brasil.
5 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Sousa, PB, Brasil.
6 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Sousa, PB, Brasil.
Um manejo reprodutivo eficiente pode aumentar a capacidade produtiva de um rebanho, ocasionando maior desempenho dos animais e consequentemente maior lucratividade da atividade. A escrituração zootécnica é uma técnica imprescindível em qualquer sistema de produção, envolve a identificação individual dos animais, geralmente por meio de numeração, e o registro de ocorrências reprodutivas como parto, identificação da cria e cobrições/inseminações artificiais, dentre outras.O manejo reprodutivo é de grande importância, pois indica a multiplicação dos animais e assim a produtividade. Uma deficiência nele pode impedir maior expressividade da capacidade reprodutiva ocasionando prejuízos ao produtor. Desta forma, uma medida simples como a adoção da escrituração zootécnica pode ser tomada a fim de evitar tal situação. Para o estudo de caracterização do manejo reprodutivo foram entrevistados dez pequenos produtores de vacas leiteiras da zona rural de São Francisco, localizada na mesorregião de Sousa – PB, no ano de 2015. As entrevistas aos produtores foram realizadas através de questionários estruturados e continham perguntas sobre a utilização de biotecnologias reprodutivas, tipo de monta, sincronização de cio e sobre anotações de algumas datas como desmame, primeiro parto e intervalo de parições. Com a obtenção dos dados foi possível a realização de uma análise descritiva e posteriormente transformação em dados percentuais. Dos dez produtores entrevistados, nenhum fazia uso de biotecnologias reprodutivas. Com relação ao tipo de monta, 100% dos produtores responderam que utilizavam apenas a monta natural como técnica de cobertura. Dos entrevistados, nenhum faz sincronização de cio das vacas. No que concerne às anotações de datas, 40% realizavam algum tipo de anotação, destas 20% anotavam a data do primeiro parto de suas novilhas e 20% dos produtores anotavam a data do desmame das bezerras. Os outros 60% não costumavam anotar datas de nenhum dos parâmetros reprodutivos. Conclui-se que os produtores ainda não fazem uso de biotecnologias reprodutivas como sincronização de cio ou inseminação artificial, e a maioria não faz uso da escrituração zootécnica, a qual poderia ser uma ajuda para ajustes e informações básicas de controle e eficiência.
Palavras-chaves: bovinocultura leiteira, escrituração zootécnica, semiárido