EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE CREATINA NA MORFOLOGIA DO TESTÍCULO DE RATOS DIBÉTICOS INDUZIDOS POR ESTREPTOZOTOCINA

  • Autor
  • Hailton Pereira de Melo Junior
  • Co-autores
  • Ludmila Thainá Chaves Freitas , Karina Carla de Paula Meideiros , Naisandra Bezerra da Silva Faria , Flávio Santos Silva , Bento João da Graça Azevedo Abreu
  • Resumo
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    Introdução: A Diabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica crônica que se caracteriza pela elevação do nível de glicemia no sangue, podendo evidenciar uma produção ineficiente de insulina ou maior resistência à sua ação pelo corpo. Trata-se de uma das principais causas de mortalidade no mundo, correspondendo a 12,2% dos óbitos de adultos entre 20 e 79 anos de idade. Uma de suas características é a hiperglicemia crônica que está associada a alterações morfológicas em diversos órgãos, incluindo aqueles responsáveis pela fertilidade masculina. O prejuízo na função testicular pode estar associado a fatores como espermatogênese modificada, alterações degenerativas e apoptóticas no testículo, diminuição da síntese de testosterona, entre outras alterações que podem ser causadas pela hiperglicemia, embora não se saiba ao certo os mecanismos relacionados a essas alterações. Nos últimos anos, a suplementação com creatina vem sendo considerada como uma possível terapia adjuvante da DM, visto que trabalhos anteriores evidenciaram que a creatina pode aumentar a expressão de receptores GLUT4 e aumentar a captação de glicose pelas células musculares. No entanto, não se sabe exatamente sobre os efeitos da suplementação de creatina na morfologia testicular ou se a administração dessa substância é capaz de influenciar as próprias alterações testiculares elicitadas pela DM. Portanto, o presente estudo visa investigar se a suplementação de creatina é capaz de mitigar os danos gerados pela DM no tecido testicular de animais com diabetes quimicamente induzida por estreptozotocina. Objetivo: Verificar os efeitos da suplementação de creatina na morfologia testicular de ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina. Metodologia: Foram utilizados 32 ratos da linhagem Wistar separados em 4 grupos: (C) Animais controle sem a suplementação de creatina (n=8), (CCr) animais controle com suplementação (n=8), (D) ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina sem suplementação (n=8) e (DCr) animais diabéticos induzidos com estreptozotocina com suplementação. Os animais dos grupos D e DCr foram induzidos a diabetes por dose única de estreptozotocina e confirmada após 7 dias. Todos os animais, exceto C e D, foram alimentados com ração isocalórica enriquecida com creatina ocorrendo em duas fases: a primeira utilizando ração enriquecida com 13% de creatina por 5 dias antes da indução e a segunda utilizando ração com 2% de creatina durante 35 dias após a indução. Após a segunda fase, os animais foram eutanasiados para retirada dos testículos e submetidos ao processamento histológico de rotina com os corantes Hematoxilina-eosina (HE) e azul de Toluidina para avaliar a alteração tecidual. No decorrer deste trabalho, algumas amostras serão submetidas a análise imuno-histoquímica e, ao final, todas as amostras serão submetidas à análise estatística. A numeração do protocolo de aprovação da pesquisa pelo comitê de ética é 030.025/2017. Resultados: O presente trabalho ainda está em execução, porém a perspectiva de resultados é que a suplementação de creatina possa diminuir os danos teciduais nos animais DCr, preservando a morfologia tecidual do testículo em comparação aos não tratados. Conclusões: Com esse estudo, buscamos esclarecer a eficácia do uso da creatina para tratar as diabetes. Ademais, buscamos agregar nossos achados à literatura científica.

    Palavras-chave: Creatina; Diabetes mellitus; Testículo;

    Descritores: Histologia.

     

  • Palavras-chave
  • Creatina, Diabetes mellitus, Testículo.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Histologia
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