ROTEIRO PARA DESARTICULAÇÃO DO OSSO ESFENÓIDE UTILIZANDO MATERIAL CIRÚRGICO

  • Autor
  • Ester Clésia Nogueira Inácio
  • Co-autores
  • Maria Beatriz Pinto de Araújo , Lucas Cavalcanti de Miranda , Vitor Lima de Melo , Rafael Augusto Azevedo de Albuquerque Silva , Mauro Bezerra Montello
  • Resumo
  • Introdução: A anatomia é uma área vasta e complexa, e a compreensão do corpo humano por ela estudado é de fundamental importância para a prática biomédica. Dentro da anatomia, a prática de estudo mais notória é a dissecação, nela incluindo a desarticulação de cada osso separadamente. Entre os ossos do corpo humano, o esfenóide se destaca por sua forma única, que se assemelha a um morcego com asas abertas, e sua localização central no crânio. Ele é composto por partes distintas, a exemplo das asas maiores e menores, da sela turca e do processo pterigóide, com suas lâminas laterais e mediais. Além disso, se conecta a uma série de outros ossos, o que lhe atribui um papel importante na integração de partes do crânio como a cavidade nasal, a órbita ocular e as estruturas da face. Porém, devido a essas características anatômicas únicas o esfenóide acaba se tornando um osso bastante difícil de ser desarticulado. Existem duas principais técnicas de desarticulação dos ossos do crânio. A primeira, utilizando sementes inchadas com água, não é muito eficaz por gerar rompimentos nos ossos e não executar uma separação precisa e completa deles. A segunda, com a utilização de instrumentos, é a mais indicada pois permite uma melhor manipulação e precisão na separação dos ossos. Tradicionalmente é realizada a desarticulação com ferramentas manuais como serra, cinzel e outras, porém podem ser utilizadas ferramentas tradicionalmente cirúrgicas como alternativa. Objetivo: Desenvolver um roteiro sobre como realizar a desarticulação do osso esfenóide utilizando instrumental cirúrgico odontológico. Método: Neste relato da desarticulação do osso esfenóide em peça cadavérica óssea associado à produção de um roteiro dessa desarticulação, foi realizado o mapeamento de técnicas de desarticulação do osso esfenóide e, a partir disso, essas técnicas foram adaptadas para serem realizadas com o uso de material cirúrgico odontológico (brocas, serras e discos motorizados). Resultados: O processo foi registrado através de descrições textuais e utilização de imagens de forma a poder ser reproduzido outras vezes. Foram obtidos a partir da desarticulação: 1 osso esfenóide, 2 ossos zigomáticos, 1 temporal, 1 occipital e uma peça englobando o restante dos ossos do viscerocrânio (articulados). O processo de planejamento levou cerca de 3 horas e o de desarticulação 4 horas divididas em 2 sessões de 2 horas. Conclusão: O uso de ferramentas cirúrgicas é efetivo para a desarticulação do osso esfenóide, conservando suas características e com o mínimo de desgaste aos outros ossos. O roteiro produzido compõe descrição das ferramentas e do passo a passo a ser utilizado caso se busque realizar o mesmo procedimento em outra instituição. Descritores: Anatomia humana; Osso esfenóide; Desarticulação.

  • Palavras-chave
  • Anatomia humana, Osso esfenóide, Desarticulação
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Anatomia
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