MUSEUS: AMBIENTES DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA PARA A MORFOLOGIA.
Ester Estéfane de Souza1, Tayani Zaniol 2, Simone Almeida Gavilan3
Renata Swany Soares do Nascimento4
1. Aluna de Graduação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, email: ester.souza.018@ufrn.edu.br
2. Graduada em Ciências Biológicas, email: zanioltayani@gmail.com
3. Professora do Departamento de Morfologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, email: gavilansimonealmeida@gmail.com
4. Professora do Departamento de Morfologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, email: renata.nascimento@ufrn.br
Introdução: Os espaços não formais de ensino possuem papel relevante na educação científica da população, sendo os museus, importantes representantes e apresentam uma dinâmica diferente de salas de aulas, utilizando ferramentas didáticas diversificadas e atrativas para o seu público. Os museus constituem ambientes de divulgação científica para a sociedade através da exposição de peças, da operacionalização do objeto musealizado e do emprego de aparatos infocomunicacionais, teóricos e técnicos. Isso inclui também os museus que trabalham na área da morfologia, como o Museu de Ciências Morfológicas (MCM) da UFRN, localizado em Natal/RN. O MCM possui acervos de anatomia humana e comparada distribuídos em três salas de exposições denominadas: fauna marinha, biodiversidade animal e morfologia humana. Logo, através da visitação às salas e observação das peças do museu, tem-se um ambiente de educação não formal de ensino de morfologia (embriologia, histologia e anatomia).
Objetivo: Buscou-se verificar de que forma os museus atuam como espaços não formais de ensino, para o ensino da morfologia e como o Museu de Ciências Morfológicas pode se encaixar nessa perspectiva.
Método: O presente estudo refere-se a uma Revisão Sistemática, com busca nas plataformas Google acadêmico e periódico Capes, utilizando como palavras-chave: museu, morfologia, educação e divulgação científica. A partir dos resultados foram selecionados 4 artigos que envolviam conteúdos sobre a importância dos museus como espaços de divulgação científica na área de Morfologia.
Resultados: Os museus podem atuar como um ambiente de educação não formal, a partir da utilização dos seus espaços educativos e da exposição das peças. Alguns também podem atuar como ambientes de divulgação científica voltada para a morfologia, através da exibição de peças de Anatomia Humana, Embriologia e Histologia. O Museus de Ciências Morfológicas poderá se encaixar como espaço não formal de ensino para aprendizagem na morfologia a partir da exposição das suas salas com as peças, tendo em vista que o visitante, durante a visita poderá visualizar a estrutura morfológica da peça e como ela se relaciona com a sua funcionalidade.
Conclusão: É de suma importância da utilização de métodos e espaços diversificados de aprendizagem, sejam eles formais, não-formais ou informais de ensino, como ocorre em museus de ciências, tendo em vista a dificuldade que pode ser o ensino em Morfologia. É nesse contexto que o Museu de Ciências Morfológicas atua, pois, é através das suas exposições com peças humanas ou animais, os visitantes podem vislumbrar os complexos sistemas dos organismos e a funcionalidade de seus órgãos. Espera-se que mais espaços cada vez mais tornam-se ambientes de aprendizagem.
Palavras-chaves: Museus; Morfologia; Espaço não formal de ensino; Divulgação científica.
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IV FONAPAM
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