ANIMAIS DO ACERVO DO MCM

  • Autor
  • Guilherme Soares do Nascimento
  • Co-autores
  • Amanda Tereso Esposito , Maria Beatriz Silva Malafaia , Dalton Norton de Macedo Solon
  • Resumo
  • Introdução: O Museu de Ciências Morfológicas (MCM) da UFRN emerge como um espaço importante de educação não formal, colaborando com a aquisição de conhecimentos de forma lúdica e interativa. Localizado no Campus Universitário, em Natal/RN, possui salas de exposições contendo um acervo diverso e representativo da fauna, prioritariamente, potiguar e que constituem pilar fundamental que impulsiona a missão do museu de compartilhar, explorar e aprofundar a compreensão da variação na morfologia corporal e suas relações ecológicas. Assim, os museus e suas coleções desempenham papel importante no registro, documentação e preservação da diversidade das formas biológicas características da vida na Terra. Sabendo disso, a categorização e quantificação do acervo em museus, oferece uma visão objetiva da diversidade e quantidade de espécimes, o que auxilia na identificação de possíveis lacunas na coleção, orienta aquisições futuras e serve como base para pesquisas subsequentes. Sendo assim, este trabalho apresenta como questão norteadora: “Quais são os animais que constituem o acervo do MCM?”. Objetivo: Categorizar e quantificar os animais que compõem o acervo do MCM, de acordo com o Filo e Classe, para os cordados. Método: O presente trabalho corresponde a uma pesquisa de natureza quantitativa em um estudo de caráter descritivo do acervo do MCM. A coleta de dados foi feita a partir dos registros no livro de tombo da instituição e das salas de exposição. As peças foram identificadas e contabilizadas de acordo com as categorias taxonômicas de Filo, enquanto que os cordados foram também categorizados por Classe. Após a contagem, calculou-se a frequência percentual dos exemplares por grupos taxonômicos. Resultados: O acervo é composto por 294 espécimes distribuídos entre animais taxidermizados (55,9%), preservados em via úmida (25,9%), e em osteotécnica (18,4%). Na Sala da Fauna Marinha estão presentes 32% (94) dos exemplares, com destaque para o peixe-lua, arcadas de tubarão, coração de baleia jubarte, dentre outros. Na Sala da Biodiversidade estão 34% (100) dos animais do acervo, distribuídos entre peixes da Amazônia e animais da fauna potiguar como a ema, tamanduá, araras e jacaré, dentre outros.  Os demais animais que correspondem a 34% (100) estão acondicionados na sala da Reserva Técnica. Quanto à distribuição por Filo tem-se Cnidaria (0,7%), Arthropoda (9,2%), Mollusca (2,7%), Echinodermata (1,4%) e Chordata (86,1%). Enquanto na divisão por Classe estão representados  Chondrichthyes (2,4%), Actinopterygii (9,2%), Amphibia (2%),  Reptilia (26,5%), Aves (15%) e Mammalia (31%). Conclusão: O acervo do MCM apresenta significativa diversidade de exemplares zoológicos, sendo importantes para o ensino e divulgação científica. No entanto, aspectos como, a dificuldade de substituição quando peças únicas como o Tayassu pecari (porco-do-mato) são danificadas com o tempo, ou a repetição de exemplares da mesma espécie, como Chelonia mydas (tartaruga verde) são desafios que precisam ser superados. Por fim, ressalta-se que o conhecimento dos animais que compõem o acervo contribui para incentivar o desenvolvimento de ações que levam a conservação da biodiversidade, e incentiva o surgimento de pesquisas taxonômicas sobre os espécimes do museu, bem como sua relação com o habitat e os impactos antrópicos que sofrem.

  • Palavras-chave
  • Anatomia, Taxonomia, Animais, Acervo museal
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Anatomia
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