DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE SÍNDROME DE BANDAS AMNIÓTICAS E SINÉQUIAS UTERINAS NA GESTAÇÃO PELA ULTRASSONOGRAFIA

  • Autor
  • Vitor de Faria Alcântara
  • Co-autores
  • Isabela Gomes Alves Munhoz , Ingrid Cavalcanti Ribeiro , Maria Clara Santos de Oliveira , Mariane Soriano Duarte Prado Tenório , Carla Santana Mariano Campos Sobral
  • Resumo
  • Introdução: O diagnóstico diferencial de membranas uterinas durante a gestação inclui bandas fibrosas de origem fetal, no caso da síndrome de bandas amnióticas (SBA) ou membranas de origem combinada materno-fetal, no caso das sinéquias intrauterinas. Tais patologias precisam ser estudadas, visto que ambas podem causar dificuldade de movimentação fetal e abortamento espontâneo. Objetivo: discorrer sobre os aspectos ultrassonográficos que podem contribuir para o diagnóstico diferencial entre SBA e sinéquias uterinas na gestação. Métodos: revisão de literatura nas bases de dados SciELO e LILACS, nas línguas inglês, português e espanhol. Para isso, utilizou-se os descritores: sinéquia uterina OR intrauterine synechiae; síndrome de bandas amnióticas OR amniotic band syndrome. Sendo resgatados 71 artigos dos últimos 19 anos. Resultados: A SBA é um conjunto de malformações congênitas que incluem desde pequenos anéis de constrição em torno dos membros e dedos fetais, até anomalias congênitas maiores. Comumente se aceita que essa condição é devida a uma ruptura amniótica precoce, que proporcionaria o contato do feto com a superfície coriônica do âmnio, advindo então a aderência dessa estrutura aos segmentos fetais. Seu prognóstico é variável e diretamente relacionado à gravidade do acometimento fetal. Quando identificadas bridas aderidas ao feto, restringindo seus movimentos, a condição tem seu diagnóstico de certeza. A sinéquia uterina quando manifestada primariamente na gestante comumente acompanha história de abortamentos prévios, necessidade de curetagem ou traumas uterinos. O prognóstico gestacional depende da classificação das aderências em leves, moderadas ou severas, porém geralmente não causam dano ao feto. A ultrassonografia pode evidenciar imagem que adentra a cavidade amniótica, recoberta por âmnio e cório, com movimentação livre e há presença de fluxo no Doppler. Conclusão: apesar de terem uma manifestação ecográfica similar, a história das gestantes em investigação deve ser avaliada de modo a orientar o diagnóstico, além da observância de acometimento fetal.

     

  • Palavras-chave
  • sinéquia uterina, intrauterine synechiae, síndrome de bandas amnióticas, amniotic band syndrome
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Saúde
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