GENITÁLIA AMBÍGUA NA ULTRASSONOGRAFIA GESTACIONAL

  • Autor
  • Ingrid Cavalcanti Ribeiro
  • Co-autores
  • Mariane Soriano Duarte Prado Tenório , Isabela Gomes Alves Munhoz , Vitor de Faria Alcantara , Maria Clara Santos de Oliveira , Carla Santana Mariano Campos Sobral
  • Resumo
  • Introdução: A determinação do sexo fetal é uma curiosidade comum dos pais em grande parte das gestações. Além de fatores culturais e afetivos, a identificação da genitália é importante para a saúde fetal, principalmente, nas gestações com maior risco de anomalias congênitas, pois as que cursam com ambiguidade genital (AG) geram imensa ansiedade nos pais. Objetivo: Discorrer sobre AG fetal, destacando a importância do diagnóstico precoce através da ultrassonografia (US) gestacional. Métodos: Revisão narrativa da literatura na base de dados Scielo, nos idiomas inglês e português, entre 1990 e 2019, utilizando os descritores: genitália ambígua, intersexo, transvaginal sonography. Foram resgatados 64 artigos. Resultados: Na US, a identificação da genitália pode ser feita mais claramente no segundo e terceiro trimestres, através da visualização dos lábios maiores e menores, representados por linhas paralelas. Quando a diferenciação sexual se dá de forma normal, a imagem da genitália externa e interna condizem com o sexo genético. Porém, existem erros de diferenciação sexual que resultam em discrepância entre a aparência da genitália externa e da morfologia das gônadas. Somente a visualização dos testículos no interior da bolsa escrotal permite a determinação do sexo cromossômico com certeza, o que costuma ser possível após a vigésima oitava semana. Os erros de diferenciação sexual e os casos de intersexualidade podem se manifestar de forma complexa, podendo estar associados a diferentes quadros sindrômicos, o que torna mandatória análise de toda a morfologia fetal, quando houver suspeita de AG.Esta pode se apresentar em graus variados que vão desde aumento isolado do clitóris até fusão lábio-escrotal completa e uretra peniana. Conclusão: A AG pode trazer, tanto repercussões imediatas, já que algumas etiologias, colocam a vida da criança em risco, quanto a longo prazo, em que uma situação de má definição de sexo acarretará prejuízos irreparáveis ao bem-estar psicossocial do paciente.

     

  • Palavras-chave
  • genitália ambígua, intersexo, ultrassonografia
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Saúde
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