GRAVIDEZ ECTÓPICA ROTA: A IMPORTÂNCIA DO LAUDO ULTRASSONOGRÁFICO

  • Autor
  • Kayobruce Sory Medeiros de Macedo
  • Co-autores
  • Jade Duarte Pereira , Marília Ambrósio Cavalcante , Jéssica Aparecida Rissi , Gustavo Jambo Cantarelli
  • Resumo
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    Introdução:

    Gravidez Ectópica (GE) é uma condição relatada em 1,2- 1,4 % das gestações e ocorre quando o concepto se implanta fora da cavidade uterina, levando à morte materna em 0,4/1000 dos casos. A dosagem da fração beta do hormônio gonadotrófico coriônico (?HCG) é fundamental no diagnóstico de GE, bem como o exame  ultrassonográfico, na investigação do caso. Este trabalho apresenta a evolução de uma paciente com GE, como alerta para o diagnóstico precoce e as complicações devido ao abdome agudo.

     

    Relato de Caso:

    Paciente, feminino, 28 anos, atendida na UPA Trapiche com histórico de dor abdominal súbita seguida de síncope. Ao exame, encontrava-se com sinais de choque hipovolêmico.Realizado atendimento inicial, foi levada ao Hospital Geral do Estado. Não soube informar acerca de atraso menstrual, pois era irregular. Ao exame físico, encontrava-se em grave estado geral, hipocorada  4+/4, hidratada, torporosa, porém ainda comunicativa , taquicárdica ( FC : 140 bpm), abdome distendido e doloroso, com dor à descompressão. Havia realizado ultrassonografia pélvica transabdominal e transvaginal há 25 dias, revelando ovário direito de volume aumentado (214 cm³), às custas de imagem sólida heterogênea, sugerindo patologia ovariana. Demais estruturas dentro da normalidade. Não foi orientada à realização do BHCG. Foi prescrito concentrado de hemácias e levada ao Centro Cirúrgico. Havia hemoperitôneo e identificação de gestação tubária rota em tuba uterina direita. Realizada anexiotomia direita, com exérese da tumoração em bloco com a trompa, sem intercorrências.

     

    Discussão:

     

    A GE é importante causa de morte materna, responsável pela destruição textural de órgãos, podendo levar a quadros posteriores, esterilidade e dor pélvica crônica. No laudo da USG realizada pela paciente não foi sugerida a necessidade de complementação com o BHCG, apesar de se saber que o diagnóstico não é puramente imaginológico. Logo,o atraso no diagnóstico, aumenta morbimortalidade dessas pacientes.

     

  • Palavras-chave
  • Gravidez ectópica, ultrassonografia, BHCG
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Saúde
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