A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: POSSIBILIDADES DE INCLUSÃO

  • Autor
  • Izabel Cristina Miranda Cabral
  • Resumo
  •  

    A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: POSSIBILIDADES DE INCLUSÃO.

       Izabel Cristina Miranda Cabral

    izamiranda1978@gmail.com – PPGEd/UFCG

    Objeto de estudo

          A pesquisa em curso se fará a partir da realidade de uma escola particular no município de Queimadas PB. Tem como objeto de estudo a análise de como a escola considera a música enquanto ferramenta facilitadora para o desenvolvimento infantil. Nossa proposta visa uma reflexão sobre a importância da mesma como elemento de influência, colaborando a favor da inclusão de crianças com dificuldade de interação social, buscando a melhoria no seu desenvolvimento. Decorrente desta temática, formam-se inquietações favoráveis ao norteamento desta pesquisa, aos quais indagamos, qual deva ser a maneira ideal para o professor(a) utilizar a música como recurso pedagógico que contribuirá no desenvolvimento e inclusão da criança. Considerando a variedade dos gêneros musicais é interessante refletir sobre o tipo de música apropriada nesse sentido.

    Objetivo geral

         Analisar a influência que a música exerce na sala de aula de Educação infantil de uma escola privada no município de Queimadas PB.

    Referencial Teórico

         Como fundamento para nossa pesquisa e analise reflexiva sobre nossas inquietações, nos apoiaremos no RECNEI (1998) como também em alguns teóricos.

    De acordo com o Referencial Curricular para Educação Infantil (1998; p.45)

    A música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio da organização e relacionamento expressivo entre o som e o silêncio. A música está presente em todas as culturas, nas mais diversas situações: festas e comemorações, rituais religiosos, manifestações cívicas, políticas etc. [...]

     Para  Brito (2003; p.17)

    A música é uma linguagem universal. Tudo o que o ouvido percebe sob a forma de movimentos vibratórios. Os sons que nos cercam são expressões da vida, da energia, do universo em movimento e indicam situações, ambientes, paisagens sonoras: a natureza, os animais, os seres humanos traduzem sua presença, integrando-se ao todo orgânico e vivo deste planeta.

          Na realidade a música está presente em todos os estágios da vida humana, desde o útero já é possível ouvir sons, e assim segue durante a vida, apresentando-se de várias maneiras, como meio de expressão, interação, diversão... e aprendizagens, sendo assim um importante instrumento a favor do desenvolvimento da criança.

    Ainda na visão de Brito (1998, p. 49):

    As cantigas de ninar, as canções de roda, as parlendas e todo tipo de jogo musical têm grande importância, pois é por meio das interações que se estabelecem que os bebês desenvolvem um repertório que lhes permitirá comunicar-se pelos sons; os momentos de troca e comunicação sonoro-musicais favorecem o desenvolvimento afetivo e cognitivo, bem como a criação de vínculo fortes tanto com os adultos quanto com a música.

     O RCNEI explica que:

    “O ambiente sonoro, assim como presença da música em diferentes e variadas situações do cotidiano fazem com que os bebês, e crianças iniciem seu processo de musicalização de forma intuitiva. Adultos cantam melodias curtas, cantigas de ninar, fazem brincadeiras cantadas, com rimas parlendas, reconhecendo o fascínio que tais jogos exercem”. (Brasil, 1998. p.51)

    Enquanto suporte a favor da inclusão, Barreto, (2000, p.45) esclarece que:

    Ligar a música e o movimento, utilizando a dança ou a expressão corporal, pode contribuir para que algumas crianças, em situação difícil na escola, possam se adaptar (inibição psicomotora, debilidade psicomotora, instabilidade psicomotora, etc.). (BARRETO, 2000, p.45).

        Neste contexto, existem muitas possibilidades de se trabalhar a música na educação infantil de forma a promover benefícios importantes para o desenvolvimento da criança como: a criatividade, a socialização, a expressão e a motivação para a criança aprender  de forma contextualizada e prazerosa.

    Metodologia

        Essa pesquisa se caracteriza numa abordagem qualitativa com orientação sócio histórica, configura-se também enquanto pesquisa sociocultural (FREITAS 2002) de cunho bibliográfico (BARROS 2002). A estratégia a ser seguida será uma pesquisa de campo observada. Utilizaremos a entrevista (FREITAS, 2010) como instrumento para recolher dados. O questionário será elaborado previamente, considerando as temáticas. Nesse momento, esta pesquisa encontra-se em curso, em fase de organização do referencial teórico e aplicação da metodologia em pauta.

    Resultados

         Até o momento em que se encontra esta pesquisa, os resultados encontrados, estão inseridos nos textos dos autores abordados no referencial teórico, esclarecendo que existem muitas possibilidades de se trabalhar a música na educação infantil de forma a promover benefícios importantes.

     

  • Palavras-chave
  • música, educação infantil, inclusão.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • GT 4: Práticas Pedagógicas na Educação Infantil
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1. Objeto de estudo

2. Objetivo geral

3. Referencial teórico

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5. Resultados

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  • Fonte Times New Roman, tamanho 12; citações em destaque e notas de rodapé, Espaçamento entre linhas: 1,0

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  • Subtítulos indicativo das seções alinhados à esquerda, com apenas a primeira inicial maiúscula, em negrito, alinhado à esquerda;

  • Alinhamento dos parágrafos justificado;

  • Agência ou instituição financiadora (quando houver), em nota de rodapé;

  • Página tamanho A4.

  • Margens superior e esquerda com 3,0 cm; inferior e direita 2,0 cm.

  • As referências bibliográficas e outros aspectos de organização científica do texto devem seguir, rigorosamente, as regras da ABNT.

  • GT 1: Currículo na Educação Infantil
  • GT 2: Culturas Infantis
  • GT 3: Educação Infantil do Campo
  • GT 4: Práticas Pedagógicas na Educação Infantil
  • GT 5: Infância e Educação Especial
  • GT 6: Corpo, Brinquedos e brincadeiras no cotidiano da Educação Infantil

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IV Seminário EI

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