MICROCEFALIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: CAMINHOS PARA INCLUSÃO EDUCACIONAL
Tássia Regina Azevedo e Souza[1]
thassya_azevedo@yahoo.com.br - PPGEd/UFCG
Prof. Dr. Dorivaldo Alves Salustiano[2]
dorivaldo.salustiano@gmail.com
Objeto de estudo
Objetivo Geral
Investigar o lugar da educação inclusiva na prática educativa de cuidadores e professores de crianças com microcefalia na Educação Infantil no município de Campina Grande-PB.
Referencial teórico
Segundo a LDB, Lei nº 9.394/96 (BASIL, 1996), no capítulo V, artigo 58, que dispõe sobre a Educação Especial, define educação especial como “a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação”.
As Diretrizes de Estimulação Precoce (BRASIL, 2016), compreendem que,
Qualquer programa de estimulação do desenvolvimento da criança deve ter seu início no período que engloba desde a concepção até os três anos de idade. Esta é a fase em que o cérebro se desenvolve mais rapidamente, constituindo uma janela de oportunidades para o estabelecimento das fundações que repercutirão em uma boa saúde e produtividade ótima no futuro. (BRASIL, 2016 apud UNICEF, 2015).
Assim sendo, fica evidente a necessidade de se discutir o lugar da educação inclusiva na prática socioeducativa de cuidadores e professores da Educação Infantil, bem como as condições de inclusão das crianças com microcefalia nas creches e pré-escolas.
Para Vygotsky (1987), as pessoas com deficiência possuem potencialidades e capacidades, mas entende que, para que estas possam desenvolvê-las, devem ser oferecidas condições materiais e instrumentais adequadas, por isso a importância do conhecimento apropriado de procedimentos educacionais favoráveis ao desenvolvimento de crianças com qualquer tipo de limitação.
As Diretrizes de Estimulação Precoce (2016) reforçam esta ideia, ao afirmarem que o desenvolvimento global depende do ambiente em que a criança vive, da qualidade dos estímulos fornecidos e do grau de comprometimento neurológico. O desenvolvimento das crianças com microcefalia não é diferente das demais, pois interagirão com o meio no seu ritmo e tempo próprios.
Segundo Abramowicz et al. (2011), passamos por um período de “ascensão da diversidade”, devido ao agravamento de conflitos entre os grupos sociais de diferentes culturas, etnias e raças que passaram a exigir uma resposta definitiva em termos de ações e políticas de reconhecimento e inserção social. Esse fenômeno explica o surgimento das políticas de inclusão em nosso pais, nas últimas décadas. Porém, a utilização indiscriminada do termo gerou também sentidos múltiplos sobre o entendimento das relações entre diversidade e diferença na educação. Esta pesquisa procurará identificar e compreender esses sentidos.
Metodologia
Trata-se de uma pesquisa qualitativa e exploratória, uma vez que inaugurará uma discussão ainda inexistente na educação em nosso município. As estratégias metodológicas envolverão levantamento da produção de trabalhos, artigos científicos, jornais e notícias em torno do tema investigado, objetivado a realização de análises bibliográfica e documental. Além disso, serão realizadas entrevistas semiestruturadas com educadores e cuidadores, observação de reuniões mensais da formação dos cuidadores da Rede Municipal de Campina Grande-PB e a prática educativa de cuidadores e educadores infantis de crianças com microcefalia de zero a três anos, por um período de dois meses, aproximadamente.
Resultados
[1] Discente do Programa de Pós-Graduação do Mestrado Acadêmico em Educação da Universidade Federal de Campina Grande-PB.
[2] Coordenador e Docente do Programa de Pós-Graduação do Mestrado Acadêmico em Educação da Universidade Federal de Campina Grande-PB.
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1. Objeto de estudo
2. Objetivo geral
3. Referencial teórico
4. Metodologia (explicitar fase de desenvolvimento da pesquisa)
5. Resultados
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IV Seminário EI
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