Introdução: Durante o envelhecimento, ocorrem alterações que afetam lentamente o funcionamento normal do cérebro em termos de capacidades básicas e principais, como: motora, sensorial e cognitiva. O aumento da expectativa de vida levou a um maior interesse nas doenças neurodegenerativas relacionadas à idade avançada, visando o melhor aproveitamento da capacidade plástica do cérebro, trazendo os resultados de estudos epidemiológicos que mostram que a menor ingestão de PUFAs (gordura poli-insaturados da família do ômega-3) está associada ao maior risco de declínio cognitivo. Existe uma forte correlação entre a ingestão adicional ômega-3 e seus efeitos benéficos na saúde cerebrovascular. O corpo humano é incapaz de sintetizá-los, fazendo que seu consumo seja através de ingestão dietética. A ingestão de ácidos graxos poli-instaurados pode ser feita em peixes de água fria, sementes oleaginosas e vegetais de folhas escuras e mostra um alto desempenho na estrutura do cérebro, um melhor desenvolvimento no raciocínio lógico, performance cerebral e uma função cognitiva aprimorada. Objetivo: Investigar na literatura o efeito da suplementação do ômega-3 no processo de neurogênese na senescência. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados PubMed, SciELO e LILACS. Para a busca dos artigos foram utilizados os descritores "Ômega-3", "Ácidos Graxos", "Lipídeos", "funcionamento cerebral" e suas combinações na língua portuguesa, inglesa e espanhola, publicados nos últimos 10 anos. Foram utilizados 6 artigos sobre o tema. Resultados e Discussão: Os ácidos ômega-3 parecem desempenhar um papel muito importante nas membranas neuronais, principalmente em suas regiões sinápticas, onde se acumulam em maior proporção. A exposição aos ácidos graxos ômega-3 melhora a neurogênese do hipocampo adulto associado a processos cognitivos e comportamentais, promovendo a plasticidade sináptica por meio do aumento da potenciação de longo prazo. A suplementação de ômega-3 ajuda a fluidez da membrana plasmática, promovendo o transporte e a produção de neurotransmissores, no entanto, esta conclusão contrapõe um relatório feito pela American Heart Association, baseado em algumas pesquisas atuais e evidências de que a suplementação com ácidos graxos poli-insaturados não reduz o risco cerebral de doenças como por exemplo: acidente vascular cerebral, uma condição comum quando é alcançado a idade avançada. Considerações Finais: Foram apresentadas para explicar como a ingestão dietética de ?-3 pode influenciar o desempenho cognitivo dos pacientes adultos idosos. Assim, para elucidar as considerações finais, considera-se os estudos científicos que estabeleceram a ingestão adicional de PUFAs está ligado aos seus efeitos benéficos na saúde do cérebro e seu bom funcionamento diante do seu envelhecimento, melhorando sua resiliência cognitiva por um consumo de ômega-3, sendo o suficiente para preservar a função cerebral de ômega-3, sendo o suficiente para preservar a função cerebral.
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