QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS ADULTOS COM DIABETES MELLITUS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

  • Autor
  • Yohanna Sousa Ribeiro
  • Co-autores
  • Gisele de Sousa Rodrigues , Erika Ferraz de Andrade Amorim Mendes , Luana de Sousa Pereira , Jose Amauri Ferreira da Silva Júnior , Roberta Freitas Celedonio
  • Resumo
  • Introdução: A insulina, é um hormônio produzido pelo pâncreas através das células beta pancreáticas, é de extrema importância por ser responsável pela manutenção do metabolismo da glicose permitindo que tenhamos energia para manter o organismo em funcionamento adequado. Em indivíduos que convivem com o diabetes mellitus, esse hormônio não é produzido ou não consegue desempenhar a sua função de forma correta no organismo, gerando uma desregulação metabólica e possíveis complicações como: cegueira, nefropatia, problemas cardiovasculares e amputações. O desenvolvimento de complicações repercute na qualidade de vida desses indivíduos e está associado a maior necessidade de medicamentos, exames, consultas e até mesmo internações. Objetivos: Revisar a relação entre a presença de diabetes mellitus e a qualidade de vida de indivíduos adultos. Métodos: O presente trabalho trata-se de uma revisão de literatura do tipo narrativa, em que a busca foi realizada nas bases de dados PubMed e Scielo, através de combinações, em inglês e português, dos seguintes Descritores em Ciências de Saúde (DECS): "Diabetes Mellitus"; "Qualidade de vida"; e "Adultos". Os critérios de inclusão foram: pesquisas publicadas nos últimos 10 anos realizadas com adultos diagnosticados com diabetes mellitus que analisaram a qualidade de vida dos participantes. Foram excluídas: monografias, artigos de opinião, revisões de literatura e estudos com animais. Levando em consideração os critérios de elegibilidade foram selecionados 5 artigos para a presente revisão. Resultados: A qualidade de vida dos adultos portadores de diabetes mellitus mostrou-se influenciada por diversos fatores como: Grau de escolaridade; Condições socioeconômicas; Situação psicológica e física; Empregabilidade; Etnia; Faixa etária; Sexo; Estado civil; Falta de apoio social e de ajuda para o autocuidado; Tempo de diagnóstico; Uso de medicamentos; Prática de atividades físicas; E consumo alimentar. Esses fatores influenciam diretamente na qualidade de vida desses indivíduos demonstrando que a presença de dois ou mais fatores tornam os pacientes vulneráveis a possíveis complicações da doença e a apresentarem maior dificuldade para manter o controle metabólico. Além disso, verificou-se que pacientes com menor tempo de diagnóstico sofrem com repercussões imediatas, como com a dificuldade de aceitar o tratamento medicamentoso a partir de aplicações de insulina. Estudos mostraram que quando os pacientes precisam fazer uso de insulina para controle da glicemia geralmente ocorre maior demanda psicológica do paciente, o que gera a necessidade de um maior autocuidado e monitoramento do indivíduo. Assim, o bem-estar físico, emocional e social tem se tornado cada vez mais importante para os cuidados de saúde com pacientes diabéticos. Também foi observado que a maioria destes adultos apresentavam outras comorbidades associadas, como: obesidade, hipercolesterolemia e hipertensão, o que os leva a mais situações de risco biopsicossocial, que pode acarretar a sua capacidade física, emocional e social. Além disso, os pacientes terão mais custos com tratamento médico, consultas especializadas e medicamentos, visando o controle não só de uma doença, mas de várias associadas, o que pode comprometer sua renda para as necessidades básicas como alimentação, acarretando em dietas e hábitos alimentares inadequados que proporcionarão malefícios por toda a vida do indivíduo. Conclusão: O Diabetes Mellitus pode sim afetar, de forma relevante, a qualidade de vida de pessoas que convivem com a doença. Dessa forma, vale destacar que é de extrema importância conhecer os fatores que influenciam a qualidade de vida desses indivíduos, e que os aspectos funcionais, psicossociais e a própria percepção do paciente em relação à doença sejam levados em consideração desde o início do diagnóstico para que o tratamento ocorra de maneira responsável e para que os resultados venham a ser eficazes e duradouros objetivando uma melhora na sua qualidade de vida. Vale salientar, que, para isto, a educação em saúde promovida pelos profissionais da área é uma importante ferramenta que deve ser utilizada para a prevenção e controle desta doença.

  • Palavras-chave
  • Diabetes Mellitus, Qualidade de vida, Adultos
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Nutrição Clínica
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