O pescado se tornou uma das principais partes da dieta humana. Seu consumo vem crescendo rapidamente, devido principalmente a sua composição nutritiva, sendo fonte de proteínas de rápida digestibilidade, vitaminas, minerais, além da presença de gorduras boas, como os ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs), que estão mostrando uma série de benefícios para a saúde cardiovascular, imunológica e cerebral. A produção de pescado no Brasil foi estimada em 841.005 mil toneladas no ano de 2021, com um aumento de 45,4% quando comparado a 2014. Em seu último levantamento entre os anos de 1996 e 2020, o brasileiro consumiu em média 10,19kg/ano de pescado. O presente estudo buscou investigar a qualidade microbiológica do gelo utilizado para conservação do pescado, uma vez que a não conformidade deste pode estar associada ao crescimento de microrganismos patogênicos relacionados com a contaminação dos alimentos e riscos para a saúde. Trata-se de revisão de literatura, desenvolvida a partir de um levantamento de dados em bases eletrônicas: Lilacs e Scielo, a partir dos descritores: Microbiologia” (Microbiology), “Gelo” (Ice), “Conservação” (Conservation), “Pescados” (fished) utilizando-se o boleano AND para o agrupamento “Microbiologia AND Gelo”, e assim por diante. Os estudos selecionados foram artigos científicos nos idiomas em inglês e português, publicados entre 2013 a 2023. As pesquisas para o presente trabalho foram realizadas entre os meses de março a abril. A preocupação com a qualidade higiênico sanitária em relação a qualidade dos alimentos, tem ganhado mais destaque, uma vez que a contaminação do alimento pode estar associada ao surgimento de infeções e intoxicação alimentar.
Comissão Organizadora
Isadora Nogueira Vasconcelos
Camila Pinheiro Pereira
Alane Nogueira Bezerra
Roberta Freitas Celedonio
Thalita Rodrigues
Leonardo Furtado de Oliveira
Fábio Júnior Braga
Comissão Científica