Introdução: Os transtornos alimentares (TA) são caracterizados por uma perturbação persistente na alimentação ou no comportamento relacionado à alimentação, que resulta no consumo ou na absorção alterada de alimentos. São consideradas psicopatologia de origem multifatorial que têm as relações familiares como um dos principais fatores desencadeadores dos sintomas. Objetivo: Verificar na literatura a influência das relações familiares no desenvolvimento dos transtornos alimentares. Métodos: Foi realizada revisão integrativa de artigos publicados nos últimos cinco anos, indexados nas bases de dados SciELO, Periódicos Capes, BVS e PubMed, nos idiomas português, inglês e espanhol, que abordavam as temáticas do ambiente familiar de pessoas com ou risco de transtornos alimentares e que apresentavam resultados empíricos. Foram excluídos estudos divulgados via monografia, trabalho de conclusão de curso, dissertação, tese, capítulo de livro, editorial, carta, relatórios de pesquisas científicas e revisões e pesquisas que abordaram sobre a família no tratamento dos transtornos alimentares. Resultados: Foram selecionados seis estudos e observou-se que houve associação entre o ambiente familiar com o risco de TA, principalmente, lar mais rigorosos e conflituosos. Considerações finais: O funcionamento familiar contribui para o desenvolvimento de transtornos alimentares. Entretanto, os resultados demonstram a necessidade de maiores investigações de forma aprofundada de como o funcionamento familiar atua nesse desenvolvimento dos TAs.
Comissão Organizadora
Isadora Nogueira Vasconcelos
Camila Pinheiro Pereira
Alane Nogueira Bezerra
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Leonardo Furtado de Oliveira
Fábio Júnior Braga
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