O calçamento pertencente às igrejas que constituem o Complexo Feliz Lusitânia possui uma grande importância, não somente histórica e arquitetônica, como também geológica e paleontológica. O trabalho se propõe a resgatar parte da história de formação de tais espaços e relatar as características e feições observadas in situ, com o intuito de informar e ampliar os conhecimentos sobre o patrimônio municipal para a sociedade. Por meio de pesquisa bibliográfica e atividades de campo, constatou-se que o calçamento histórico de ambas as igrejas é composto majoritariamente de um calcário de origem marinha denominado Lioz, o qual possui boa resistência mecânica e baixa porosidade e permeabilidade, possivelmente advindo de Portugal. O mapeamento inicial dos pavimentos frontais das igrejas revelou variedade de rochas carbonáticas, algumas com a presença de fósseis de bivalves e gastrópodes, além de possíveis vestígios de vegetais. Por conseguinte, as rochas presentes nos calçamentos da Catedral Metropolitana de Belém (SÉ) e Igreja de Santo Alexandre representam importante janela para o passado com informações geohistórica que abrangem a ciência dos minerais, paleontologia, petrologia e história que remonta da época da fundação da cidade de Belém do Pará.
Abraham Damian Giraldo Zuniga - UFT
Ana Cláudia Gomes Rodrigues Neiva - UFNT
André Luis Campanha Demarchi - UFT
Elisangela Aparecida Pereira de Melo - UFNT
Geogia Patricia da Silva Ferko - UFPE
Geraldo Grossi Junior - UFT
Iêda Maria Louzada Guedes - UFPA
Jonas Cardoso - UNIR
Juan Carlos Valdés Serra - UFT
Kathy Camila Cardozo Osinski Senhorini - UFT
Luiz Carlos Santana da Silva - UFPA
Nilton Marques de Oliveira - UFT
Maria Fani Donabela - UFPA
Marilene Andréia Mantovani - UFT
Moacyr Salles Neto - IFTO
Priscila da Silva Oliveira - UFT
Rosilene Lagares - UFT
Rubicleis Gomes da Silva - UFAC
Sandra Moraes da Silva Cardozo - UFRR
Wagner dos Santos Mariano - UFNT