Distribuição espacial da incidência de gestantes com HIV no Estado do Amazonas entre 2017-2023.

  • Autor
  • Maria Fernanda Abrahim de Souza
  • Co-autores
  • Patrícia Leite Brito , Luísa Tiemi Souza Tuda , Emanuelly Maria Lima Barbosa , Lycia Silva Ribeiro , Édil Corrêa de Miranda , Karolaine Lima Souza , Ákilla Caroline Nascimento Pereira , Lázara Gabriela Oliveira Silva , Raphael Lopes Ferraz
  • Resumo
  • Introdução: O HIV em gestantes é uma doença de notificação compulsória a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, Sinan. O Amazonas é estado mais extenso das unidades federativas do Brasil, abrangendo 62 municípios permeados por rios que dificultam a integralidade da região, principalmente na cobertura de saúde. Portanto, a identificação espacial dos casos no estado pode garantir alternativas de intervenção. Objetivos: Avaliar a incidência de gestantes com HIV nas quatro mesorregiões do Amazonas. Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo a partir dos dados contidos no Portal da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas no período de 2017 a 2023. Resultados: O Estado do Amazonas é subdivido em quatro mesorregiões: Centro Amazonense, Norte Amazonense, Sudoeste Amazonense e Sul amazonense. Durante os anos de 2017 e 2023, foram notificados 1.909 casos de gestantes com HIV, sendo 91,8% dos casos na região do Centro Amazonas, onde a capital Manaus está inserida. Em contrapartida, a região Norte do Amazonas, local com menor número populacional, foi notificado apenas 40 casos. A cerca da incidência em relação à população absoluta do Estado do Amazonas em 2023: Centro (41,6 casos/100 mil hab), Norte (0,95 casos/100 mil hab), Sudeste (1,7 casos/100 mil hab) e Sul (0,998 casos/100 mil hab). Essas discrepâncias sobretudo no número de casos notificados indicam a vulnerabilidade do rastreamento de IST’s e pré-natal em regiões afastadas da capital. Por exemplo, no extremo norte do estado, como São Gabriel da Cachoeira, local de difícil acesso fluvial, não foram encontradas notificações. Além disso, pode-se correlacionar o maior número de dados da região Central do estado não apenas por constituir a capital, mas pela facilidade de acesso pelo Rio Amazonas as localidades adjacentes. Conclusão: Apesar de já esperar o maior número de casos na capital, a baixa incidência em regiões afastadas indica a baixa acessibilidade aos serviços voltados à saúde, principalmente da gestante.

  • Palavras-chave
  • Amazonas, gestantes, HIV
  • Modalidade
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