MANEJO INTEGRADO DO PROLAPSO ANAL E DISFUNÇÕES DO ASSOALHO DE EM MULHERES: UMA REVISÃO MULTIDISCIPLINAR

  • Autor
  • Eduarda Campos Souza
  • Co-autores
  • Jasmine Magalhães Walker , Vinícius de Carvalho Siqueira Alves , Enriko Morais Ramos , Rian Lenon Santos Lima , Bruna Campos Souza
  • Resumo
  •  

    Introdução: Os distúrbios do assoalho pélvico que incluem vários distúrbios como incontinência urinária e anal, prolapso de órgãos pélvicos e distúrbios sexuais, são comuns entre as mulheres, tanto que afetam um quinto das mulheres adultas.Isso representa aproximadamente 10% dos 3 milhões de mulheres que dão à luz por via vaginal todos os anos, sendo o parto vaginal o maior fator de risco modificável para o prolapso. Esses transtornos causam sofrimento ao físico ginecológico e à autoestima. Desse modo, é fundamental combinar estratégias e técnicas na busca de prevenir e de tratar a disfunção músculo esquelética pélvica. Objetivos: Analisar os tratamentos de prolapso anal e disfunções do assoalho pélvico feminino. Metodologia: Trata-se de uma revisão multidisciplinar que se baseou na coleta de artigos primários na plataforma PubMed em diversas áreas da saúde sobre o manejo integrado do prolapso anal e das disfunções do assoalho pélvico em mulheres. Os descritores usados foram as palavras chaves “prolapse anal”, ‘’pelvic foot dysfunction’’, “woman”, sendo os operadores o ´´AND´´ e ´´OR``. Utilizou-se como critério de inclusão os artigos que abordam o objetivo deste resumo. Resultados: Dentre o grupo populacional mais suscetível a apresentar prolapso anal e disfunção do assoalho pelvico, estão as mulheres com fibromialgia. Sendo assim, possuem 2,6 a 2,9 vezes mais probabilidade de relatar incontinência urinária mista, incontinência anal e flatos do que mulheres saudáveis. Para isso, são necessárias técnicas e aparatos que melhorem os cuidados dessas pacientes. O uso de slings de uretra média é o principal tratamento da incontinência urinária. Nesse contexto, a estimulação magnética pulsada, ondas de choque extracorpórea de baixa intensidade, fita vaginal de livre tensão e a diatermia por radiofrequência não invasiva também são outros exemplos de manejos. Ademais, a avaliação urodinâmica é o tipo de avaliação do trato urinário inferior mais recomendado para avaliar de forma funcional mulheres com características da incontinência urinária. A ultrassonografia transperineal é capaz de analisar, por meio da imagem, defeitos no músculo esfíncter anal. Além desse exame de imagem, a cistocolpoproctografia fluoroscópica e a defecografia por RM também são indicados. A cirurgia é o recomendado em caso de prolapso de órgão pélvico. No que tange ao diagnóstico e tratamento na prática clínica pela avaliação eletromiográfica dos músculos do assoalho pélvico, a sonda de matriz múltipla Leiden (MAPLe) mostrou-se confiável para registrar a atividade muscular. Sendo assim, um dispositivo promissor para um cuidado avançado nos casos de disfunção do assoalho pélvico. Já sobre distúrbios musculares do assoalho pélvico, está bastante associada com o parto vaginal brusco, exigindo acompanhamento durante o pré-natal de fortalecimento da região, e durante o parto, é necessário massagens e compressas perineais, e fazer cuidadosamente, com fito de evitar a lesão dos músculos locais. Conclusão: Em síntese, a revisão abordou estratégias integradas para o manejo do prolapso anal e disfunções do assoalho pélvico em mulheres, destacando a associação com condições como fibromialgia. Tratamentos variados, incluindo cirurgia e técnicas não invasivas, foram discutidos, ressaltando a importância da avaliação funcional e do acompanhamento pré e pós-parto para prevenir e tratar distúrbios musculares.

  • Palavras-chave
  • Distúrbios do Assoalho Pélvico, Manejo, Prolapso retal
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Doenças do trato genital inferior
Voltar
  • Atenção primária
  • Ciência básica e translacional
  • Cirurgia ginecológica e uroginecologia
  • Contracepção
  • Doenças do trato genital inferior
  • Doenças sexualmente transmissíveis
  • Endocrinologia ginecológica
  • Endoscopia ginecológica
  • Ensino e Treinamento
  • Epidemiologia e estatística
  • Ética
  • Fisiologia do Sistema Reprodutor Feminino
  • Ginecologia geral
  • Ginecologia pediátrica e do adolescente
  • Gravidez de alto risco
  • Imagem
  • Mastologia
  • Medicina fetal
  • Multidisciplinaridade
  • Obstetrícia
  • Oncologia ginecológica
  • Qualidade de Vida
  • Reprodução humana
  • Sexualidade

Comissão Organizadora

ASSAGO

Comissão Científica

Sigrid Maria Loureiro de Queiroz Cardoso
Patricia Brito
Claudia Soeiro
Carlos Henrique
Anderson Gonçalves
Hilka Espírito Santo

assago2017@gmail.com

JORNADA AMAZONENSE DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 2023