DESFECHOS CLÍNICOS MATERNO-FETAIS EM GESTAÇÕES TRIGEMELARES

  • Autor
  • Giovanna Beatriz Schmitt
  • Co-autores
  • Luis Antonio Barbosa Neto , Márvilla Vandora Costa Freitas
  • Resumo
  • DESFECHOS CLÍNICOS MATERNO-FETAIS EM GESTAÇÕES TRIGEMELARES

     

     

     

    SCHMITT; GiovannaANTONIO; Luis², VANDORA; Márvilla3

     

    RESUMO

     

    INTRODUÇÃO: Até a década de 70, a gestação tripla era um fenômeno exclusivamente espontâneo e bastante raro. As gestações trigemelares apresentam mais complicações maternas como, anemia, pré-eclâmpsia, parto operatório, além de elevadas taxas de prematuridade e mortalidade perinatal. A possibilidade da ocorrência de uma vasta quantidade de complicações impõe ao obstetra uma atitude intensiva nas áreas da prevenção e da abordagem precoce. (Magalhães, 2020). OBJETIVOS: Evidenciar as características clínicas, os desfechos materno-fetal e as estratégias de manejo em gestações trigemelares. MÉTODOS: Revisão integrativa de literatura na qual foi realizado levantamento bibliográfico referindo dados dos últimos cinco anos. RESULTADOS Parto pré-termo (PPT): dados dos EUA de 2018 revelam que 98.32% das gestações trigemelares terminam antes das 37 semanas, e em 63.09% ocorreu o parto antes das 34 semanas de gestação. Diabetes gestacional: o aumento da massa placentária associado ao aumento dos níveis de hormônios placentários em circulação associam-se a um aumento da resistência periférica à insulina nas gestações múltiplas, sendo comprovado pelos níveis de glicose circulante após PTGO serem significativamente superiores aos registrados em gestações unifetais. Hipertensão induzida pela gravidez: PA 140/90mmHg após as 20 semanas de idade gestacional e que retornam à normalidade 12 semanas após o parto. Restrição do crescimento fetal: a prevalência de discordância de crescimento fetal ronda os 30% das gestações trigemelares. Observa-se também uma alta taxa de intervenções obstétricas, exigindo cuidados intensivos e monitoramento especializado, para garantir bem-estar materno e fetal durante o período da gestação classificada como alto risco. CONCLUSÃO: Acerca das gestações trigemelares, não existe evidência suficiente para propor um protocolo de vigilância. No entanto, a prática atual preconiza um seguimento com uma periodicidade semelhante à das gestações unifetais na primeira metade da gravidez, e semanal ou a cada duas semanas a partir de 20-24 semanas de gestação. Sobre o parto, é aconselhado que seja discutido com as grávidas a programação de cesariana eletiva para as 35 semanas, o parto vaginal não é recomendado, atendendo ao maior risco de mortalidade intra-parto e neonatal. A abordagem do risco de PPT se assenta, fundamentalmente, na administração de corticóides para indução da maturação pulmonar dos fetos. Preconiza-se o rastreio adequado da DG nestas grávidas e atuação de acordo com os valores encontrados. É indicado que a avaliação sistemática da pressão arterial na grávida seja iniciada idealmente na primeira consulta. Para prevenção de pré-eclâmpsia, pode administrar-se aspirina na dose 100-150mg/dia a partir das 12 semanas. A abordagem da RCF consiste na identificação do risco, diagnóstico precoce e tentativa de identificação e resolução da causa subjacente; avaliação regular do bem estar fetal, exclusão de pré-eclâmpsia, e decisão ponderada da melhor altura para o parto. Assim, é imperativo que se conheça, com maior detalhe e precisão, quais métodos de seguimento, rastreio e terapêutica potencializam o máximo de benefício para grávida/mãe e fetos.

    PALAVRAS CHAVES:Fatores de risco, gestação, trigemelares. 

    1UNIVERSIDADE NILTON LINS, giovanna.schmitt.9104@gmail.com

    2UNIVERSIDADE NILTON LINS, luis.antonio.barbosa.neto@gmail.com

    3UNIVERSIDADE NILTON LINS, vandorabtr@gmail.com

  • Palavras-chave
  • Gestação, trigemelares, fatores de risco
  • Modalidade
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