Incidência de malformações congênitas em filhos de mães adolescentes na Região Norte do Brasil no período de 2018 a 2022.

  • Autor
  • Gabriela da Silva Pinheiro
  • Co-autores
  • Arthur dos Santos Pessoa , Érica Giovanna de Souza Biváqua , Humberto Folz de Oliveira Filho , Oldair Silva de Arruda Junior , José Victor Patrício
  • Resumo
  • As malformações congênitas são anomalias presentes desde o nascimento, podendo afetar diferentes sistemas do corpo. Elas resultam de alterações durante o desenvolvimento embrionário ou fetal. Causadas por fatores genéticos, ambientais ou desconhecidos, podem ter impactos leves ou graves na qualidade de vida. A gravidez na adolescência pode estar  associada a um maior risco de complicações e anomalias congênitas por fatores como a falta de maturidade física e emocional da gestante, deficiências nutricionais e acesso limitado aos cuidados pré-natais. Essa pesquisa tem como objetivo avaliar a prevalência de malformações congênitas em filhos de mães adolescentes na Região Norte  do Brasil. Foi realizado um estudo epidemiológico retrospectivo e descritivo que utilizou uma abordagem de dados secundários com base em informações do sistema SINASC, disponibilizado pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS). As informações incluem casos confirmados de anomalias congênitas em filhos de mães adolescentes entre 10 e 19 anos de idade que residem na Região Norte do Brasil, incluindo os estados do Amazonas (AM), Pará (PA), Acre (AC), Roraima (RR), Rondônia (RO), Amapá (AP) e Tocantins (TO) no período de 2018 a 2022. Durante o período de 2018 a 2022, a Região Norte do Brasil registrou 2.333 casos de nascidos vivos com malformações congênitas cujas mães eram adolescentes entre 10 e 19 anos. O Pará liderou com 948 casos, dos quais 58,9% ocorreram em gestantes que não tiveram acompanhamento pré-natal adequado. Em seguida, o Amazonas teve 457 casos, com 58,2% associados à ausência de pré-natal adequado. No Amapá, foram identificados 330 casos, com 69% das gestantes não realizando o pré-natal adequado. Tocantins apresentou 175 casos, sendo 44% deles em gestantes sem acompanhamento pré-natal adequado. Em Rondônia, de 143 casos, 23,77% ocorreram em gestantes sem pré-natal adequado. Acre e Roraima registraram 140 casos cada, com 51,42% e 69,28%, respectivamente, sem acompanhamento pré-natal adequado. Os resultados destacam a necessidade de cuidados específicos para gestantes adolescentes na Região Norte do Brasil, especialmente em relação ao pré-natal. A prevalência de malformações congênitas pode se correlacionar com a falta de acompanhamento adequado, evidenciando a importância de melhorar o acesso e a qualidade dos cuidados pré-natais. Investimentos em educação sexual, planejamento familiar e políticas de saúde são cruciais para mitigar o impacto das anomalias e promover melhores resultados para mães e bebês.

  • Palavras-chave
  • Malformações Congênitas; Pré-natal; Gravidez na Adolescência
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