Desde o século XX, o processo de globalização e as tecnologias digitais estabeleceram-se como imperativos, influenciaram a sociedade, os sujeitos sócio-historicamente situados e a educação. Instaura-se a cibercultura (Lévy, 1999) e esta não pode mais ser ignorada em relação às suas implicações nos processos de ensino/aprendizagem. Se a escola ainda não faz pleno uso da internet na formação dos indivíduos, esta encontra-se em embate com a história e provocando exclusão social/cibercultural (Silva, 2010). Daí decidirmos investigar como/se as tecnologias digitais vêm sendo utilizadas na educação básica como instrumento de mobilização da apreensão de conhecimentos. Para isso, aplicamos questionários em uma turma de 2º ano do Ensino Médio de uma escola pública de Vitória da Conquista e procedemos observação direta. Empunhamos, nessa pesquisa, os pressupostos de Silva (2010), Lévy (1993; 1999), Xavier (2010) e Galli (2010). Concluímos que as tecnologias digitais não têm sido utilizadas amplamente na esfera escolar no que tange ao seu caráter potencializador para o processo de ensino-aprendizagem, tanto por conta da ausência de infraestrutura da escola, quanto pela falta de domínio/interesse de docentes em inserirem interfaces digitais em suas aulas/atividades. Vimos, ainda, que os estudantes mostraram-se abertos às inserções de recursos digitais em seus processos de educação.
COMISSÃO CIENTÍFICA
Prof.ª Dra Maria Deusa Ferreira da Silva
Prof.ª Dra Cláudia Vivien Carvalho de Oliveira Soares
Prof.ª Msc Crijina Chagas Flores
Prof.º Dr Roque Mendes Trindade
Profª. Msc Alessandra Cruz de Oliveira
Prof.º Dr Carloney Alves
Profº. Dr Jaylson Teixeira
Profº. Dr. Leandro do Nascimento Diniz
Profº Dr Lucas Santos Campos