No cenário atual, experimenta-se a crescente interface entre a cultura digital e as práticas sociais. Experimenta-se ainda a Educação permeada de tecnologias digitais que têm fomentado novas formas de construção do conhecimento, bem como têm possibilitado (re)significar práticas e eventos de letramento. A força do advento da internet interpenetra as práticas sociais e as tornam plurais e heterogêneas. Isso significa dizer, a partir da teoria dos Letramentos (STREET, 2014; ROJO, 2009), que não há apenas de um “tipo”, mas há vários e heterogêneos, múltiplos e multiletramentos, no sentido adotado por Rojo e Moura (2012). Os multiletramentos são inclusivos, ou seja, alcançam maiorias e minorias, como os surdos por exemplo. Acerca destes, a cultura digital vem demonstrando novas possibilidades de (re)significar o que está sendo aprendido e potencializando um interação ubíqua com as mais diversas linguagens. Com base nisso, o presente artigo pretende discutir, por meio de revisão bibliográfica e à luz das teorias que se dedicam aos estudos sobre a cultura digital, o multiletramento de surdos por meio do Facebook. Os resultados parciais revelam que esta ferramenta tem sido utilizada com maior ênfase em ambientes educativos com vistas a proporcionar interatividade tanto no mundo virtual como também no mundo real.
COMISSÃO CIENTÍFICA
Prof.ª Dra Maria Deusa Ferreira da Silva
Prof.ª Dra Cláudia Vivien Carvalho de Oliveira Soares
Prof.ª Msc Crijina Chagas Flores
Prof.º Dr Roque Mendes Trindade
Profª. Msc Alessandra Cruz de Oliveira
Prof.º Dr Carloney Alves
Profº. Dr Jaylson Teixeira
Profº. Dr. Leandro do Nascimento Diniz
Profº Dr Lucas Santos Campos