Em meio aos cactos e juremas: a etnografia sobre natureza de Câmara Cascudo em “Viajando o Sertão, em 1934.”

Em meio aos cactos e juremas: a etnografia sobre natureza de Câmara Cascudo em “Viajando o Sertão, em 1934.”

• Autor
• Evilly Milly dos Santos Pereira
• Resumo

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  A conceitualização de natureza tem uma mobilidade histórica, com a abrangência atenuada e poder de metamorfose, alterando-se ao longo das temporalidades históricas, assumindo assim, uma nova perspectiva a cada mudança de periodização. Câmara Cascudo, um expoente no meio intelectual, devido ao quantitativo de obras contendo multiplicidades temáticas, possuindo como marca de sua atuação o ato da etnografia em suas obras. A presente comunicação visa analisar o olhar de Câmara Cascudo sobre o sertão potiguar através de sua obra “Viajando o Sertão, 1934”, a qual, em uma pequena excursão, escreveu em rigor detalhista os lugares os quais seus olhos dispuseram. Objetiva-se problematizar a narrativa acerca da natureza sertaneja descrita por Câmara Cascudo, suas formas, espacialidades e o comportamento. A pesquisa ainda se encontra em fase inicial e faz parte de um projeto mais amplo, intitulado “Os sertões áridos”: (re)leituras da paisagem, natureza e cultura escrita (1930-1970).

• Palavras-chave
• Natureza, Narrativa, Etnografia, Sertão, Câmara Cascudo.
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Simpósio Temático 1 - Espaço e Natureza e Cultura nos sertões

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