Nas pegadas do cativeiro: usos da escravidão na Fazenda Cobra, da Ribeira do Seridó (século XIX)

Nas pegadas do cativeiro: usos da escravidão na Fazenda Cobra, da Ribeira do Seridó (século XIX)

• Autor
• Felipe Fabio de Macêdo
• Resumo

• Analisa a dinâmica da escravidão na Fazenda Cobra, do então município da Vila do Jardim – hoje, Povoado de Santo Antonio da Cobra, município de Parelhas-RN, com ênfase especial na família de Manoel Norberto de Bittencourt (1818-1895). A pesquisa parte da compreensão de que a formação sócio-histórica dos sertões está profundamente vinculada às relações escravistas que estruturaram a vida econômica e social da região e, dessa forma, busca compreender como a escravidão se manifestou no contexto da referida Fazenda Cobra, evidenciando o papel da família de Manoel Norberto nesse processo histórico. Do ponto de vista teórico-metodológico, a investigação assume seu lugar junto à História Social, a partir das reflexões de Hebe Castro acerca dos estudos de História Social da Escravidão no Brasil. Para alcançar esse objetivo, adotou fontes judiciais das Comarcas do Seridó e de Acari, que foram cruzadas com a monografia de Joelma Maria Dantas Santos. Realizou a análise dos inventários post-mortem de Marcos Soares de Bittencourt (1856), pai de Manoel Norberto, e de Ana Guilhermina de Medeiros (1866), sua primeira esposa, a fim de compreender as dinâmicas familiares, econômicas e sociais que permeavam a escravidão na Fazenda Cobra. Foram detectados, entre os bens das referidas pessoas, pessoas cativas de qualidade cabra, crioula e parda, que, a julgar pelas informações complementares do arrolamento dos bens, compunham parte da mão-de-obra utilizada, no espaço da fazenda, em atividades de pecuária e de práticas agrícolas.

• Palavras-chave
• Escravidão, Família, Manoel Norberto de Bittencourt.
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Encontro de Saberes 5 - História da família, das mestiçagens e da escravidão em espaços sertanejos

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