Gênero e Regionalismo: A invenção do Homem Nordestino e o Apagamento da Mulher

Gênero e Regionalismo: A invenção do Homem Nordestino e o Apagamento da Mulher

• Autor
• Aline Eduarda Dantas do Nascimento
• Resumo

• O presente artigo objetiva refletir acerca da construção do ser homem do Nordeste como uma condição histórica. Para tal, será utilizado o livro do Professor e Historiador Durval Muniz de Albuquerque Junior, Uma invenção do falo — uma história do gênero masculino Nordestino, (Nordeste — 1920/1940) e o livro da Professora e Historiadora Mary Del Priori, A Mulher na História do Brasil e um trecho do livro A invenção das mulheres: Construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero da Professora nigeriana Oyèrónk?? Oy?wùmí. Trazendo algumas reflexões sobre essa construção a partir da música Paraíba masculina de Luiz Gonzaga em contra ponto ao Guerreiro Menino de Gonzaginha. Criticando essa construção do homem nordestino “bruto e ignorante” a partir de uma construção social, regional, intelectual e reforçada na música, ao mesmo tempo um apagamento das mulheres nordestinas, onde, elas são sempre colocadas como “brutas e ignorantes” ou “masculinizadas”; mulheres essas que fazem com que o imagético da mulher nordestina seja a mulher que não merece amor ou afeto justamente por ser “masculina”, ao mesmo tempo que no homem nordestino não pode haver traços de ‘’feminilidade’’, reforçando casos de misoginia contra as tais e um certo desprezo aos homens mais “delicados”. 

• Palavras-chave
• Mulher, Masculino, Nordestino,
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Encontro de Saberes 11 – História, gênero e sertões

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