Romulo Argentière e Edgard de la Rue: os ‘sertões áridos’ e os limites do mito da redenção

Romulo Argentière e Edgard de la Rue: os ‘sertões áridos’ e os limites do mito da redenção

• Autor
• Joel Carlos de Souza Andrade
• Resumo

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  A comunicação propõe uma reflexão sobre a atuação de dois agentes importantes para a (re)leitura dos sertões e do semiárido nordestino, tendo como ponto de observação, o Seridó potiguar e paraibano, em suas diferentes cartografias: o brasileiro Romulo Argentière (1916-1995) e o franco-suíço Edgard Aubert de la Rue (1901-1991). Estes dois agentes encontram-se inseridos no escopo de investigação do projeto de pesquisa “’Os sertões áridos’”: paisagem, natureza e cultura escrita (1930-1970)”, iniciado em 2020, e que tem resultado em instigantes reflexões epistemológicas sobre a ideia e limites da noção de sertão, especialmente na contemporaneidade. Em face desta questão, inspirado nos escritos de Gilberto Freyre (1937) e José Lopes de Andrade (1949), e nas leituras mais atuais de Phillipe Descola (2016) e Morais (2003), busca-se problematizar a dimensão dicotômica natureza x cultura, ciência x arte, que forjou parte do debate historiográfico na modernidade, especialmente no decurso do século XIX ao XX e que ainda repercute na nossa tradição historiográfica. Portanto, partindo do investimento científico de Argentiere, em seus textos e correspondências (1995) e de De la Rue, em “Brésil aride: la vie dans la caatinga” (1957), sobre a terra, a geologia, a paisagem e os costumes sertanejos, a reatualização do sertão, especialmente a região do Seridó, no mito da redenção.

   

• Palavras-chave
• Romulo Argentière, Edgard Aubert de la Rue, Sertões áridos, Historiografia
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Encontro de Saberes 1 - Pelas veredas do Brasil interior: memórias, experiências e sujeitos nos sertões do século XX

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