No Brasil 20% da população é de pacientes desdentados. Um indivíduo edêntulo total sofre mudanças na fisiologia de sua cavidade oral, como a reabsorção óssea, o que muitas vezes dificulta na sua reabilitação oral através do uso de Prótese Total (PT). É importante que o profissional conheça a anatomia protética dos maxilares para executar um exame clínico criterioso que irá ajudar no sucesso da PT. Este trabalho tem como objetivo relatar a importância do exame clínico inicial para se obter o sucesso da PT. Foi realizada uma busca nas bases de dados: SCIELO E LILACS, utilizando os descritores: prótese total, exame clínico e rebordo alveolar. De 17 artigos foram selecionados 5, publicados entre os anos de 2011 à 2015. O exame clínico em PT deve ser integral, intra e extra-oral, verificando todos os tecidos da cavidade bucal e estruturas anexas, como os músculos da mastigação, glândulas salivares e ATM. Deve se observar assimetrias, estética facial, dimensôes verticais, toda a extensão, tonicidade e resiliência dos rebordos alveolares, inserções e bridas musculares, lábios, mucosa jugal, entre outros. Essa avaliação é necessária para se obter uma boa adaptação da PT, resgatando a auto-estima do paciente, não só pelos fatores psicossociais (estética) mas também pelos fatores físicos, como fala, retenção, estabilidade, deglutição, boa função mastigatória e fonética. Contudo sabemos que cada caso é diferente, portanto não podemos estabelecer critérios ou termos de qualidade, mas somos obrigados a nos guiar por uma série de princípios biomecânicos e fisiológicos que nos levarão ao reconhecimento e delimitação da área chapeável pois o sucesso da PT, relaciona-se com o total aproveitamento dessa área.
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais da I Jornada Odontológica dos Acadêmicos da Unifametro (JOAU). Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais. O tema da
Tratam-se de trabalhos interessantes que podem auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação da Odontologia.
Esperamos que esta publicação ajude como mais uma opção de apoio à pesquisa e ao desenvolvimento científico, uma vez que concentra artigos resultantes de investigações comprometidas com a publicização do conhecimento de qualidade, a responsabilidade social e mudanças nos contextos de atuação.
Boa leitura!
Comissão Científica
Camilla Bezerra Franco
Pedro Diniz Rebouças
Nayane Cavalcante Ferreira
Isaquiel Chaves Ferreira
Débora Evellin Miranda da Silva
Francisca Luana Lima de Carvalho