Introdução: A infertilidade consiste na dificuldade da paciente não ter filhos por um período de um ano sem uso de qualquer método contraceptivo. As etiologias ligadas ao sexo feminino são relacionadas a condições anomalas de estruturas reprodutoras, como: ovários, tubabas uterinas e do útero, atreladas à fertilização ou a implantação do embrião. O diagnóstico inicial da infertilidade na mulher é realizado pela ultrassonografia, que consiste em um exame de imagem, realizado através de ondas sonoras que permitem a visualização de órgãos internos femininos. É realizado através do método pélvico e suas modalidades. Objetivo: Descrever o uso e a importância da ultrassonografia como ferramenta de diagnóstico da infertilidade feminina. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura em que a questão de pesquisa é: qual a importância da utilização da ultrassonografia para diagnóstico da infertilidade feminina? e os descritores utilizados foram: “ultrassonografia”, “infertilidade feminina” e “diagnóstico”. As buscas foram realizadas na biblioteca virtual em saúde (BVS), onde foram encontrados 8 artigos nessa busca. Entre os critérios de inclusão foram pesquisados artigos em português, inglês e espanhol publicados nos últimos 5 anos. Resultados: Os estudos enfatizaram quanto ao risco-benefício da utilização da ultrassonografia, visto que tem maior segurança materna e fetal, pois seu método diagnóstico não utiliza radiação, além de ser financeiramente mais acessível se comparado a outros métodos e não demandar, de certa forma, preparo prévio para sua realização, exceto em casos mais específicos, como quando a paciente é portadora de endometriose. As modalidades mais empregadas na ultrassonografia pélvica foram a transvaginal e a suprapúbica, demonstrando maior efetividade na identificação morfológica de estruturas reprodutivas da mulher, principalmente tendo destaque para a modalidade transvaginal, na qual o transdutor é introduzido pelo canal vaginal, indo até o colo do útero. Todos os estudos listados foram unânimes em preconizar a Usg Transvaginal em detrimento da Suprapúbica, pois apesar de conseguir imagens menos amplas, fornece mais detalhes, principalmente em relação ao interior da cavidade uterina e tubas. Conclusão: Dentre tantas ferramentas diagnósticas possíveis, encontramos na ultrassonografia transvaginal a melhor alternativa para identificar alterações estruturais na mulher para justificar a infertilidade feminina.
APRESENTAÇÃO DOS ANAIS DA VI JORNADA ALAGOANA DE ULTRASSONOGRAFIA E MEDICINA FETAL
É com grande satisfação que apresentamos os Anais da VI Jornada Alagoana de Ultrassonografia e Medicina Fetal, um evento que se consolidou como um dos principais encontros acadêmicos e científicos na área da ultrassonografia no estado de Alagoas.
A Jornada tem como objetivo promover a disseminação do conhecimento, o intercâmbio de experiências e a atualização científica de profissionais e estudantes da área da saúde, com ênfase na ultrassonografia e na medicina fetal. O evento reuniu especialistas renomados, pesquisadores, professores e profissionais da medicina, proporcionando debates e apresentações de estudos e inovações tecnológicas na área.
Os Anais desta edição reúnem os trabalhos científicos apresentados durante o evento, abordando temáticas diversas, como avanços no diagnóstico por imagem, estudos de casos clínicos, aplicação de novas tecnologias e discussões sobre condutas e diretrizes na medicina fetal. Esses registros são fundamentais para a consolidação e divulgação do conhecimento produzido, fortalecendo a ciência e a prática profissional na área.
Agradecemos a participação de todos os autores, palestrantes, organizadores e patrocinadores que contribuíram para a realização deste evento. Esperamos que os conteúdos aqui apresentados sirvam de inspiração e referência para estudos futuros, estimulando o avanço contínuo da ultrassonografia e da medicina fetal no Brasil e no mundo.
Boa leitura!
Comissão Organizadora
CM Diagnóstica
Victor Lemos
Ana Paula Silva
Adilson Cunha Ferreira
Dr. Gustavo Cantarelli
Adilson Cunha Ferreira
Comissão Científica
Adilson Cunha Ferreira MD. PhD.
Antonio Carlos Moraes MD. EsP.
Marcos Cintra MD. EsP.
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